Aquicultura em SP: cenário é animador na burocracia e na pesquisa

Aquicultura em SP: cenário é animador na burocracia e na pesquisa

Estado recebe visita da Embrapa Pesca e Aquicultura e grupo de trabalho do governo estadual para demarcação de parques aquícolas

13 de maio de 2015

Os aquicultores paulistas colhem expectativas positivas com as notícias deste mês de maio. Logo no primeiro dia do mês, o vice-governador, Márcio França, e o Secretário de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, Arnaldo Jardim, assinaram resolução que institui Grupo de Trabalho para elaborar o Plano de Demarcação e Implantação dos Parques Aquícolas no Estado. O grupo terá a participação de membros das pastas da Agricultura, Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia e de Meio Ambiente.

O objetivo é discutir os detalhes jurídicos e técnicos dos parques, como "o limite máximo de produção de pescado autorizado para cada área, que pode variar de acordo com a qualidade da água”, conforme explicou em nota o diretor do Instituto de Pesca (IP-APTA), Edison Kubo. Os parques aquícolas são um projeto desenvolvido pelo Ministério da Pesca e Aquicultura (MPA) em diversos Estados. Mais detalhes aqui.

O governo do Estado estima que mais de 300 pedidos de licenciamento estejam esperando aprovação, mas crê que a demarcação e implantação dos parques pode ajudar acelerar este processo. “No mundo, o consumo de pescado em dólar é sete vezes maior do que o de carne bovina e nove vezes o de carne de frango. Esperamos que com essa resolução São Paulo se torne o maior produtor de peixe da América do Sul em dois anos”, comentou França.

Embrapa de olho em SP

A outra novidade é a visita de Renata Melon Barroso, analista de pesquisa da Embrapa e Eric Routledge, chefe-adjunto de Pesquisa e Desenvolvimento da Embrapa Pesca e Aquicultura (Palmas-TO), ao pólo da região de Santa Fé do Sul nesta semana de 11/05 - o que é visto com bons olhos por empresas e entidades do setor.

Em conversa com a Seafood Brasil, Eduardo Amorim, presidente da PeixeBR, disse que a Embrapa faz uma aproximação entre pesquisa e a produção que o meio acadêmico não faz atualmente. "São profissionais muito capacitados na pesquisa aquícola, jovens mas com boa bagagem, que desenvolvem diversas linhas de pesquisa essenciais para o setor", disse.

A visita também será feita em outros Estados e tem como objetivo conhecer a realidade local da produção de tilápia. Culminará no documento final do projeto "Indicadores socioeconômicos do desempenho da produção de tilápia no Brasil", iniciado neste ano e que deve ir até o final de 2016. Em São Paulo, Fernando Jesus Carmo, da Coordenadoria de Assistência Técnica Integral (Cati), e Omar Sabbag, da Universidade Estadual Paulista (Unesp), também participam da realização das entrevistas.

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