Aquicultura pode evitar crise alimentar no pós-Covid-19 na África
Piscicultura cresce 15% ao ano em São Felix do Xingu (PA)
09 de junho de 2020
Na África, o ex-presidente da Nigéria, Olusegun Obasanjo, provocou outros líderes africanos a pensarem em formas de amenizar uma possível crise alimentar advinda das consequências da Covid-19.
Um dos caminhos seria a aquicultura, como relatam diversos veículos regionais, entre os quais o The Sun News. As declarações foram concedidas em meio ao pontapé inicial de um projeto de criação de peixes dentro do terreno que abriga uma biblioteca que leva o nome do líder em Abeokuta, no sudoeste da Nigéria.
“Acho que temos que levar a sério a questão do pós-COVID-19. Acredito que a maioria dos governos africanos precisa descobrir como ser auto-suficiente em itens alimentares essenciais para permitir aliviar os efeitos da crise alimentar que provavelmente ocorrerá após a pandemia
do COVID-19”.
Ele aconselhou os governos africanos a embarcar em uma produção massiva de alimentos como parte de medidas para se preparar para a pandemia pós-COVID-19 no continente. “Pode haver um problema alimentar no continente após a pandemia da COVID-19.”
Piscicultura cresce 15% ao ano em São Felix do Xingu (PA)
A expansão de 15% ao ano da piscicultura familiar na região de São Félix do Xingu (PA) atrai pecuaristas e outros agricultores, como sugere uma matéria publicada no site da Agência Pará, vinculada ao governo do Estado.
Em Roraima, o site da Folha BV, de Boa Vista, destaca o discurso do deputado Marlon da Mirage (Progressistas), que tomou posse na Assembleia Legislativa de Roraima nesta segunda-feira (8/6), e anunciou foco no “fortalecimento da piscicultura em Roraima”, pois, segundo ele, “é uma demanda que pode fortalecer a economia da região”.
O parlamentar assumiu a vaga na ALE-RR em substituição ao deputado Soldado Sampaio (PCdoB), licenciado para comandar a Casa Civil do Governo do Estado.
O texto indica que o crescimento ocorre com a orientação técnica do escritório local da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado do Pará (Emater) para criação de espécies como tambaqui e seus híbridos, piabanha, piau e pintado amazônico.
A produção do município gira em torno de 100 toneladas anuais, segundo a Emater, que acompanha com regularidade o trabalho de 25 famílias piscicultoras. Os principais desafios citados pelos produtores locais são o alto custo com insumos como a ração, também coma dificuldade de maior disponibilidade de maquinário para a implantação dos projetos, e maior acesso a crédito rural.
Créditos da imagem: Pixnio
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