Argentina e Equador aumentam vendas externas de camarão em mais de 20%

Argentina e Equador aumentam vendas externas de camarão em mais de 20%

Juntos, Argentina e Equador contabilizaram uma exportação de quase 400 mil toneladas de camarão em 2014, segundo levantamento feito pela Seafood Brasil em parceria com a revista colega Redes & Seafood. Os dois países são hoje a principal fonte sul-americana de camarão selvagem e de cultivo para a Europa e Estados Unidos.

06 de fevereiro de 2015

Juntos, Argentina e Equador contabilizaram uma exportação de quase 400 mil toneladas de camarão em 2014, segundo levantamento feito pela Seafood Brasil em parceria com a revista colega Redes & Seafood. Os dois países são hoje a principal fonte sul-americana de camarão selvagem e de cultivo para a Europa e Estados Unidos.

Os americanos lideram a compra do vannamei equatoriano. Só no ano passado, foram vendidas aos EUA 82,2 mil toneladas, volume equivalente a US$ 679 milhões. Produtor em ascensão, o Vietnã ainda é um bom cliente ao Equador, com 64,6 mil toneladas e uma receita de US$ 521 milhões. França, Espanha e Itália completam a lista dos top 5 dos compradores do camarão equatoriano.

Expo_ecuador_2014

Enquanto cresce no exterior, o Equador segue na tentativa de abrir as portas para o vannamei local no mercado brasileiro. Sonho de alguns e pesadelo de outros, a abertura encontrou receptividade no governo federal. Em 21 de janeiro, Helder Barbalho recebeu em seu gabinete do MPA a visita do embaixador e da ministra do Equador no Brasil, Horacio Sevilla Borja e Laura Donoso. Na pauta, a abertura do mercado.

Fontes consultadas pelo Seafood Brasil indicam que o ingresso do camarão equatoriano ao Brasil ainda está na esfera política, embora o MPA diga que a liberação está condicionada a uma análise de risco preliminar para averiguar o índice do perigo, o aviso de risco e a gestão de risco da introdução do camarão equatoriano no mercado brasileiro. "Caso o Brasil passe a importar esse camarão, o Equador deverá obedecer aos limites impostos, e esse produto deverá respeitar uma série de práticas legais. Uma equipe técnica do MPA já apresentou um relatório dos pontos positivos e negativos do produto em questão", disse o ministério.

Já no caso da Argentina, a análise de risco já foi efetuada e a importação foi autorizada sem restrições, mas uma medida cautelar impetrada pela ABCC mantém a suspensão de importação. Enquanto não entra no Brasil, o Pleoticus muelleri faz a festa no exterior. Com uma safra recorde este ano, mais de 107 mil toneladas foram vendidas a um preço médio de US$ 7 mil a tonelada. Mais de US$ 700 milhões em vendas.

Entre 2013 e 2014, os embarques cresceram 18% em volume e 23% em receita. A Espanha lidera totalmente o ranking, com 50 mil toneladas e uma receita de US$ 337 milhões. A seguir está a Itália, com 14,4 mil toneladas, que corresponderam a US$ 106 milhões. China, Japão e Vietnã completam a lista dos top 5.

 

Expo_argentina_2014

 

ABCC, Argentina, camarão, comércio exterior, equador, Litopenaeus vannamei, Pleoticus muelleri

 
publicidade 980x90 bares
 

Notícias do Pescado

 

 

 
SeafoodBrasil 2019(c) todos os direitos reservados. Desenvolvido por BR3