Balança comercial cai, mas pescado tem ano positivo
06 de janeiro de 2014
O ano começa com uma notícia não tão boa para a balança comercial. Apesar do resultado do ano ainda ter sido positivo, de US$ 2,6 bilhões, foi 87% inferior ao resultado do ano anterior. Porém não é em todos os setores que o país está em queda. O setor de pescados, pelo contrário, mostra-se animado com o seu balanço do ano e pretende ampliar os investimentos.
O resultado, analisada pelos economistas, foi o pior dos últimos 13 anos. O que forçou o resultado negativo foi o petróleo, pois tivemos uma queda na produção de combustível, o que influenciou na importação petrolífera.
Em relação à exportação, o país também cresce. O camarão está saindo do Brasil, segundo a ABCC, de agosto e até setembro de 2013, foram exportados 314 ton/US$ 2,0 milhões, cujas previsões são de chegar a 1.000 ton/US$ 7,0 milhões.
Todavia, alguns setores se sobressaíram ante a queda. Muitas empresas no ramo de seafood, por exemplo, pretendem começar 2014 com investimentos no país.
[caption id="attachment_3113" align="alignright" width="330"] Crédito da imagem: Divulgação[/caption]
Investimentos internacionais
Como o Seafood Brasil noticiou recentemente, a Quirch Foods está preparando a sua entrada no Brasil nos primeiros meses do ano. A empresa americana já trouxe representantes e vai adentrar ao mercado brasileiro com marca própria, visando o consumidor final.
O Alasca também está investindo forte no país. O salmão e o bacalhau já estão chegando a mesa dos brasileiros, com marcas como a Noronha Pescados, a Damm e a Nativ Pescados.
[caption id="attachment_3064" align="alignleft" width="336"] Crédito da imagem: Divulgação[/caption]
Negócios dobrados
Outra notícia mostra como o setor de pescados está otimista com os negócios no ano ano: a Seafood Expo Global 2014, que acontecerá em Bruxelas, Bélgica, em maio de 2014 terá uma grande participação nacional. A maior feira de pescados do mundo terá novamente estande brasileiro, e desta vez com uma área de 256 m² – mais que o dobro em relação ao de 2013, o que mostra como o país ganha cada vez importância na área.
Novas espécies em alta
Outras negociações entre Brasil e Canadá mostram que o comércio de pescados entre ambos deve aumentar. Depois de apresentar a lagosta em território nacional, a canadense Clearwater conseguiu a aprovação do Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal (Dipoa/Mapa) para exportar a lagosta viva para o Brasil.
Entre as primeiras empresas com liberação para trazer a espécie ao país está a Lapesca, como apurou o Seafood Brasil. O que demonstra um espaço para a entrada de produtos internacionais e diferenciados.
Consumo aumenta 14,5%
Porém o que mais animou o setor e explicitou que o Brasil é um grande mercado para o pescado e com grande potencial para crescer veio da uma nova pesquisa do Ministério da Pesca e Aquicultura (MPA), que concluiu que o Brasil se aproxima da meta da OMS de consumo de peixe por ano.
A média por habitante ano no País alcançou 11,17 quilos em 2011; 14,5% a mais do que o ano anterior. Em dois anos (2010 e 2011), o crescimento da demanda por peixes e frutos do mar aumentou em média 23,7%.
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