Cenário não é dos melhores para a polaca do Alasca, diz FAO

Cenário não é dos melhores para a polaca do Alasca, diz FAO

Preços baixos e mais produção com o aumento de cotas de captura. Esse é o panorama da pesca da polaca do Alasca este ano

17 de julho de 2015

Preços baixos e mais produção com o aumento de cotas de captura. Esse é o panorama da pesca da polaca do Alasca este ano, o que pode afetar o fornecimento da espécie ao mercado brasileiro, segundo o último relatório informativo da Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação (FAO/ONU).

A entidade relata que a temporada de pesca da polaca abriu em janeiro com uma cota maior se comparada a 2014. O Mar de Bering, entre a Rússia e o Alasca, tem uma cota para 2015 de 1,31 milhões de toneladas, 3% mais que no ano passado.

Os preços, no entanto, já sofrem o impacto da maior oferta, mas principalmente das variações cambiais. Segundo a FAO, a depreciação do euro em relação ao dólar teve um grande efeito nos preços da polaca, tornando a americana mais cara para os compradores europeus.

Em 2014, o maior importador europeu, a Alemanha, aumentou as compras de filés congelados de polaca em 2,4%, de 136.900 toneladas em 2013 para 140.200 toneladas em 2014. A China respondeu por 61% do total, enquanto os EUA ficaram com 30%. Já a França comprou 7,7% menos filés congelados (47.000 toneladas) da China (40%), Rússia (22.8%) e os EUA (21.3%).

Enquanto isso, um processo de consolidação toma conta das indústrias pesqueiras da região. Poucas empresas controlam as capturas de polaca no norte do Alasca: cinco empresas detém 80% do total da cota russa entre 2015 e 2016. Já nos EUA, Trident, Maruha Nichiro, Nissui e American Seafoods terão controle de 80% da cota norte-americana.

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