Como será a aquicultura em 2025?

Como será a aquicultura em 2025?

Relatório da FAO/ONU, Celac e IICA nos leva ao futuro para saber o que será do segmento em dez anos

27 de outubro de 2015

Pegando carona na comemoração da “chegada” do personagem Marty McFly, do filme De Volta para o Futuro, a 2015, a Seafood Brasil traça um panorama de como estará a atividade na América Latina e o Caribe (ALC) daqui a 10 anos.

As avaliações compõem a versão 2015/2016 do relatório divulgado anualmente sobre a agricultura na ALC da Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (Cepal), Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO/ONU) e o Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura (IICA).

O relatório completo você baixa aqui. Segue a lista de desafios que resumimos:

Fortalecimento da competitividade em todas as escalas de produção: Considerando um cenário de aumento constante de preços dos ingredientes para nutrição animal balanceada, será necessário ajustar cada parafuso do negócio em busca de maior competitividade. Sairá na frente quem conseguir;
Controle de enfermidades transfronteiriças: O maior fluxo comercial intercontinental que está previsto traz também maior risco de contaminação dos cultivos. Será preciso ficar atento e monitorar as condições sanitárias de vizinhos nacionais e internacionais;
Promoção de melhores práticas aquícolas: O consumidor latino-americano aumenta todos os anos o consumo de pescado e, em 2025, certamente a exigência por bem-estar animal e processos produtivos de acordo com os conceitos de sustentabilidade será o foco;
100% dos centros salmonicultores do Chile estejam certificados: A ocorrência do ISA, anemia infecciosa do salmão, deu muitas lições ao Chile, que nos últimos anos adotou uma série de práticas. Em 10 anos, todo o cultivo no Chile deverá estar certificado internacionalmente pela utilização de melhores práticas e controle total de pragas, questão que vai se disseminar por todos os cultivos na América Latina;
Políticas públicas mais eficientes: Um setor ainda novo terá muito mais maturidade e organização para exigir e cobrar a adoção de políticas públicas eficientes para apoiá-lo. O relatório cita como exemplo o estabelecimento de áreas costeiras para o uso exclusivo de organizações de pescadores artesanais, que se desenvolverão como aquicultores além de explorarem o recurso de forma extrativa. Parcerias destes com o setor privado devem acontecer com mais frequência;
Ampliar redes de distribuição: O consumidor vai demandar cada vez mais pescado e por vias menos tradicionais. Ao mesmo tempo em que os importados devem subir, deve-se fomentar programas estatais de compras públicas e inclusão do pescado na merenda escolar, garantindo o acesso dos mais pobres a esta fonte de proteína;

aquicultura, Celac, FAO/ONU, futuro da atividade, IICA

 
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