Consumidor no Brasil é o mais saudável do mundo, diz GfK

Consumidor no Brasil é o mais saudável do mundo, diz GfK

Alimentos com fonte de Ômega 3, como o pescado, não faltam na refeição de 60% de consumidores no Brasil, enquanto no mundo essa fatia é de 40%

08 de maio de 2017

A 33ª edição da feira da Associação Paulista de Supermercados (APAS) terminou na última sexta-feira (05/05) em São Paulo (SP) com R$ 7 bilhões em negócios realizados, forte participação de empresas de pescado e uma conclusão inusitada: o consumidor brasileiro é o mais saudável do mundo quando vai às compras.

A conclusão consta em estudo da GfK apresentado durante o evento em parceria com a Kantar Worldpanel, Nielsen e IBOPE. Segundo o documento, os alimentos incluídos ativamente na dieta dos brasileiros têm forte presença de vitaminas, minerais, fibras, Ômega 3 e proteínas.

Itens enriquecidos com vitaminas e minerais, por exemplo, são consumidos ativamente por 65% dos entrevistados no Brasil, enquanto a média global é de 51%, informa a pesquisa. Já os produtos ricos em fibras estão presentes em 61% dos carrinhos de compras no País, contra 53% no mundo.

Alimentos com fonte de Ômega 3, como o pescado, não faltam na refeição de 60% de consumidores no Brasil, enquanto no mundo essa fatia é de 40%. Outros itens tidos como “saudáveis” pelo estudo, tais como alimentos ricos em proteína (54%), orgânicos (49%) e livre de transgênicos (28%), em comparação com a média global (46%, 46% e 27%, respectivamente), “reforçam que o brasileiro é o consumidor mais saudável do mundo quando o assunto é comprar nos supermercados”, diz a empresa.

Outra conclusão apresentada na ocasião é uma dualidade entre um consumidor mais engajado em suas escolhas, mas com pressão no bolso. A Nielsen defende que a troca por marcas mais baratas dentro dos supermercados foi o último passo adotado pelo brasileiro para driblar esse cenário desafiador.

Entre as principais características de comportamento percebidas de um modo geral, estão: 42% dos entrevistados migraram para marcas mais baratas; 22% reduziram o gasto no supermercado e consumiram menos, mas sem trocar marcas; 7% retraíram a alimentação fora do lar ou lazer; enquanto que 5% diminuíram gasto com vestuário e bens duráveis.

Acompanhe todas as tendências apresentadas na feira na cobertura completa da edição #19 da revista Seafood Brasil, que circula em junho.

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