Consumidores já sentem a alta no preço do quilo do pescado devido ao período de defeso

Consumidores já sentem a alta no preço do quilo do pescado devido ao período de defeso

06 de dezembro de 2013

Crédito da imagem: Jeremy Keith

Desde outubro, quando a primeira espécie de pescado entrou no período do defeso, os consumidores estão sentindo o aumento dos preços no bolso. No total, 11 espécies já estão na lista de proibição do Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Renováveis (Ibama). O período de defeso deve durar até o fim do primeiro trimestre de 2014.

A sardinha está em defeso desde o começo de novembro, como já informou o Seafood BrasilFora do período, o quilo da sardinha custa em torno de R$ 10. Já durante a proibição de pesca da espécie, o valor pode subir até 20%. “O preço aumenta, porque o nosso custo também aumenta. Durante o defeso, o preço de meia caixa, com 15 quilos de sardinha, chega a custar R$ 60?, contou a comerciante Cátia ao Diário de Macaé.

[caption id="attachment_2920" align="alignright" width="312"]612 tabela Crédito da imagem: G1[/caption]

Em relação a outubro, o preço médio do pescado comercializado em Santarém, oeste do Pará, subiu R$ 2. A primeira espécie a entrar no defeso foi o tambaqui, no dia 1º de outubro. Na região, outros peixes já estão no defeso: aracu, branquinha, curimatá, fura-calça, jatuarana, mapará, pacu e o pirapitinga.

Em Sergipe, a primeira espécie com a proibição é o camarão. A primeira etapa do defeso do camarão começou dia 1º de dezembro e segue até o dia 15 janeiro de 2014. A expectativa é que o aumento seja bem significativo e chegue até 20 reais a mais por quilo do crustáceo.

No Rio Grande do Norte, o defeso será da lagosta, que também deve registrar alta no preço. Na região, os comércios têm até o próximo dia 9 de dezembro para entregar declaração de estoque de mercadoria.

Para proteger os pescadores o Governo também está se preparando para a fase do defeso. O Governo vai distribuir o Seguro Defeso e para poderem receber esse seguro, os pescadores devem se inscrever na Secretaria do Trabalho (Setrab).

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