Couro de pescado continua crescendo

Couro de pescado continua crescendo

29 de setembro de 2014

Crédito da imagem: Nate Steiner

Cadeira de tilápia e bota de pirarucu estão ganhando destaque em feiras e no mercado de calçados.

Produtores e pescadores de Presidente Epitácio estão desenvolvendo um trabalho com reaproveitamento da pele dos peixes, os integrantes do projeto Cidade Verde conseguem produzir roupas, calçados e acessórios. De acordo com um dos coordenadores do projeto, Eduardo Schebuk, o processo de preparação do couro funciona por meio de associações, já que ainda está em fase de teste. “Nós fizemos parcerias com o Senai [Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial] de Presidente Prudente e com uma universidade de Toledo [PR], pois aqui não temos equipamentos para realizar o curtimento das peles”, contou Schebuk em entrevista ao Globo.com.


Em Presidente Epitácio, o processo ainda está começando, porém no Jaguariúna Rodeo Festival 2014, os modelos feitos com couro de pirarucu são os mais caros e chegam a custa R$1,7 mil. 


Manoel da Silva, diretor da Aky Estofados é o idealizador de um novo modelo de cadeira com o couro da tilápia. O empresário do Arranjo Produtivo Local (APL) de Móveis Maceió e Entorno decidiu aplicar o couro do peixe na produção de móveis como um modo de valorizar a cultura local, além de agregar maior valor às peças. “Durante o ano de 2014, fui a dois grandes eventos, um deles a Feira Internacional de Fornecedores da Indústria de Madeira e Móveis (ForrMóbile), além disso, estive em diversas oficinas sobre design de peças. Os dois momentos trouxeram uma motivação para uma produção mais inovadora e, depois do primeiro contato com o couro da tilápia, vi que seria possível aplicar nos meus produtos”, relata Manoel, em entrevista a Agência Alagoas.


 

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