Direto de Bruxelas: Noruega se prepara para reagir com diferenciação

Créditos da foto: Arquivo/Seafood Brasil

Há quase dois séculos atuando com bacalhau no Brasil, a Noruega já preparou a reação à consolidação de outros players no negócio - que nos últimos seis anos já abocanhou mais de 40% de um negócio que era totalmente dominado pelos escandinavos até então. Johnny Håberg, responsável pelo escritório do Conselho Norueguês da Pesca (NSC) no Brasil, afirmou durante a tradicional Seafood Master Conference, em Bruxelas, que China e Portugal estão crescendo no vácuo deixado pelos noruegueses.

O executivo enxerga alguns caminhos para contornar o problema e foi convocado a falar sobre eles em sua apresentação, que foi dada a uma plateia de executivos do setor pesqueiro daquele país que podem ser os artífices da mudança. "O bacalhau está se tornando um produto ready-to-eat por exigência dos consumidores. Eles querem lascas, produtos dessalgados e outras soluções de conveniência", constatou.

Segundo ele, o Brasil segue a mesma tendência do que ocorreu no leste europeu há cerca de 15 anos, quando o bacalhau ainda era consumido apenas em datas festivas e vendido a preços altos. "Precisamos investir em inovação e marketing por meio de insights do consumidor", avalia.

Neste vídeo, gravado pela equipe do Seafood Brasil, Håberg comenta a importância do Brasil como mercado para o bacalhau norueguês.

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