Empresas e organizações se manifestam contrárias ao salmão transgênico
04 de dezembro de 2013
Crédito da imagem: Sarah Hicks
Atualmente, há uma discussão em curso em nos EUA sobre a introdução de salmão transgênico, geneticamente modificado, no mercado. A Food and Drug Administration (FDA ) recebeu um pedido de aprovação do salmão GM para consumo humano nos EUA. Se a autorização for concedida, serão os primeiros animais geneticamente modificados permitidos vendidos aos consumidores. O Canadá já está autorizando a exportação desse salmão produzido pela AquaBoundy para os Estados Unidos, como já informou o Seafood Brasil.
A discussão está tomando já repercute em todo âmbito internacional e nesse momento a Marine Harvest, o maior produtora de salmão do mundo, e a WWF-Noruega (World Wide Fund for Nature) soltaram comunicado, assinados pelos seus executivos, contrários à introdução do peixe modificado.
Confira as declarações à imprensa internacional:
“Acreditamos que os consumidores devem ser capazes de identificar se eles estão comprando um produto transgênico, e exigem , portanto, que o salmão geneticamente modificado seja rotulado, se aprovado para o mercado americano”.
Salmão é conhecido como um produto saudável, seguro e saboroso. A possível introdução de um salmão geneticamente modificado é controversa e pode enfraquecer a marca. A Marine Harvest não apoia a introdução de salmão transgênico. Se o salmão geneticamente modificado for aprovado para consumo, a Marine Harvest pede para que ele seja rotulado especificamente”, afirma o documento, assinado por Kristine Gramstad, Gerente de Comunicações Globais da marca.
“É fundamental que a criação de salmão seja de forma que minimize o impacto negativo sobre o meio ambiente. Sabemos muito pouco sobre o impacto ambiental do cultivo de salmão transgênico”, disse o chefe do programa marinho da WWF- Noruega, Karoline Andaur .
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