Nova espécie de Pirarucu é descoberta; AM projeta peixe como “bacalhau brasileiro”
21 de outubro de 2013
Crédito da imagem: Helio Mota
A cada dia novas descobertas são feitas sobre o pirarucu. O peixe da região amazônica é um dos maiores de Brasil, chegando a medir cerca de três metros. E a última novidade desse pescado também vem da Região Norte do país. Pesquisadores americanos identificaram alterações sensoriais e na escama do peixe, o que pode torná-lo mais forte e até aumentar a sua defesa.
Donald Stewart, professor de Ciências Florestais e Ambientais da Universidade de Nova York, publicou na revista Copiea um artigo apresentando o novo pirarucu para o mundo.
A nova espécie difere das outros identificadas pela forma de suas cavidades sensoriais. Pela pesquisa foi observada uma listra preta horizontal em um dos lados de sua cabeça, o que seria um novo sistema sensorial. Ele também tem uma bainha que cobre parte da nadadeira dorsal e padrão de cor distinta, segundo a LiveScience.
Outras pesquisas revelaram ainda mais detalhes de sua anatomia. Segundo estudo publicado pela revista científica "Nature Communications", as escamas do pirarucu (Arapaima gigas) atuam como uma armadura natural com vários níveis de defesa, que o protegem contra os predadores da Região.
Bacalhau brasileiro pode custar até R$ 39
O pirarucu tem grande importância para a economia local e está sendo projetado para o mundo. A pesca do peixe é sustentável e ajuda a economia local, gerando mais de cinco mil empregos
O preço do quilo ficará entre R$ 35 e R$ 39, um valor competitivo se comparado ao bacalhau do Porto. Uma fábrica de salga do peixe já foi instalada em Manaus e a pretensão é que o pirarucu seja reconhecido como o “bacalhau brasileiro”.
Rondônia também está se lançando no mercado do pirarucu, investindo na espécie de cativeiro o Estado promete se tornar o maior produtor desse pescado no país. Mas diferentemente da experiência do pirarucu salgado, a Mar &Terra, tradicional empresa de pescados localizada em Pimenta Bueno, em Rondônia, investe na comercialização do peixe fresco. Por mês,são processadas em torno de 40 toneladas.
Segundo o Uol, cerca de 70% da produção é voltada para o mercado externo e o quilo do peixe está entre R$ 17 e R$ 30.
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