Estudo apresenta “evidências convincentes” sobre ômega-3 EPA e DHA
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Estudo apresenta “evidências convincentes” sobre ômega-3 EPA e DHA

Benefícios do consumo de pescado também são tema de abordagem da TV Record

22 de setembro de 2020

Um novo estudo apresenta “evidências convincentes” de que o consumo de mais ácidos graxos ômega-3 EPA e DHA previne doenças cardiovasculares. A análise é considerada a “mais abrangente do papel da dosagem de ômega-3 na prevenção cardiovascular até o momento”, segundo o Seafood Source, e foi publicada na edição mais recente da Mayo Clinic Proceedings com uma revisão aprofundada de 40 clínicos ensaios.
 
O estudo mostra que a ingestão de EPA e DHA está correlacionada com risco reduzido de eventos de doença cardíaca coronária (CHD), que causam 7,4 milhões de mortes globalmente a cada ano, e risco reduzido de infarto do miocárdio ou ataques cardíacos.
 
A suplementação de EPA e DHA está associada a uma redução de 13% no risco de infarto do miocárdio e redução de 35% no risco de infarto do miocárdio fatal. Além disso, está ligada à redução de 10% no risco de eventos coronarianos.
 
Os benefícios que esses ácidos graxos ômega-3 representam para a saúde cardiovascular parecem aumentar com a dosagem, observaram os pesquisadores. Adicionar 1.000 miligramas extras de EPA e DHA por dia diminuiu o risco de doenças cardiovasculares e ataque cardíaco ainda mais, eles disseram - a dosagem extra reduziu o risco de eventos de doenças cardiovasculares em
5,8% e o risco de ataque cardíaco em 9%.
 
 
Mais benefícios do consumo de pescado
 
No Brasil, os benefícios do consumo de pescado também são tema de abordagem da TV Record, no programa Domingo Espetacular. O bloco Mitos e Verdades da Alimentação discutiu diversas informações normalmente divulgadas sobre peixes e frutos do mar.
 
A nutricionista Adriane Dias confirma na reportagem, por exemplo, que consumir peixe pode colaborar com a memória. “O peixe é rico em Ômega-3 que ajuda na melhora cognitiva, na memória e toda essa parte neural", falou.
 
Dias disse ainda ser mito que a sardinha em lata perde os nutrientes. “Ela acaba tendo bastante concentração de nutrientes, mas o que a gente tem que se atentar é que também tem bastante concentração de aditivos como o sódio e o óleo que precisam ser retirados
antes de consumir”, opinou. A nutricionista também esclarece que é mito quando dizem que comer muito peixe ajuda no emagrecimento. “Nenhum alimento sozinho emagrece, seja ele qual for”.
 
A nutricionista ainda se posicionou de forma contrária ao consumo de peixes crus a gestantes, já que existiria, na visão dela, uma alta probabilidade de contaminação.
 
Créditos da imagem: Pixabay

 
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