Food service busca recuperação em 2018: Abad tem queda e Diefs crescem
Abad vê desempenho acumulado negativo de -3,39% até maio, enquanto Diefs cresceu mais de 6%
14 de junho de 2018
O delicado momento econômico que o Brasil atravessa ainda penaliza o segmento da alimentação fora do lar, de acordo com as entidades que representam os fornecedores do setor. A Associação Brasileira de Atacadistas e Distribuidores (Abad) anunciou um desempenho acumulado negativo de -3,39% até maio, enquanto o grupo Distribuidores Especializados em Food Service (Diefs) cresceu mais de 6%.
O grupo dos Diefs representa 14 associados e 85 mil clientes atendidos semanalmente em praticamente 2.500 municípios brasileiros. Segundo a entidade, nos primeiros 5 meses de 2018, o crescimento acumulado foi de 6,10% sobre 2017, mas dos 14, nenhum teve desempenho negativo no acumulado do período.
Já a Abad afirma responder por 95% do abastecimento dos pequenos mercados (com até quatro caixas), além de 85% do abastecimento de bares e 45% do que é fornecido ao varejo farmacêutico e de cosméticos.
A greve dos caminhoneiros causou prejuízos a cinco distribuidores dos Diefs, porém, o desempenho acumulado não foi comprometido. "O nosso associado com maior crescimento está com 22,2% de crescimento e o menor com 2,3%", diz Flávia Carro, gerente de Marketing da ECD Food Service, que faz parte dos Diefs.
Os Diefs esperavam crescimento de 13,57% em 2018, meta que deverá ser revista "devido aos últimos acontecimentos (greves) e com o cenário, no mínimo complexo, que enfrentamos", disse. Em 2017, os distribuidores cresceram 8,1% em faturamento comparado a 2016.
A Abad calcula que o segmento atacadista distribuidor cresceu 0,7% em termos reais ao longo de 2017, atingindo faturamento de R$ 259,8 bilhões. Em abril, a previsão era de que o ritmo de ascensão seria mais elevado, entre 2% e 3%.
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