Futuro do food service é ser 'flexível e desregulado', como o consumidor

Futuro do food service é ser 'flexível e desregulado', como o consumidor

Futuro da alimentação fora do lar passa pela adaptação de fornecedores e operadores a uma mudança importante dos consumidores

27 de julho de 2015

Um estudo encomendado por uma marca italiana de molho pesto chamada Sacla com mais de 2000 adultos mostra que o futuro da alimentação fora do lar passa pela adaptação de fornecedores e operadores a uma mudança importante dos consumidores: o novo estilo de vida "desregulado", segundo o qual os consumidores têm cada vez mais há restrições quanto ao tempo, lugar e formato em seus hábitos alimentares.

Foram quatro as tendências captadas pelo estudo da consultoria independente Trajectory chamado ‘Eating Out – Today and Tomorrow’, segundo o portal FreshProduce Journal. As pressões de tempo e flexibilidade são imprevisíveis, uma vez que os consumidores têm horários de trabalho irregulares e estão mais ocupados. Outra tendência é a sensação do consumidor de qual é o lugar onde ele come fora se tornar muito mais fluida.

Já o individualismo também se impõe como condição a que o segmento deve ficar atento, já que uma parte fundamental da cultura foodie é usar o alimento como uma forma de auto-expressão. Por fim, o estudo relata o desenvolvimento acelerado da tecnologia, que leva à proeminência de aplicativos e serviços para comer fora.

A pesquisa, feita em Londres (Inglaterra), constatou que 52% dos entrevistados descreveram suas horas de trabalho como irregular, transitórias ou imprevisíveis, enquanto mais de 30% de todos os entrevistados relataram regularmente que pulam o café da manhã. Além disso, 34% dos londrinos disse que a navegação GPS é uma característica importante em um aplicativo de celular para comer fora, enquanto 41% querem ver comentários de visitantes e 22% gostariam de pagamentos automatizados.

Outra questão interessante avaliada pelo estudo é a diferença entre os perfis geracionais dos consumidores. Enquanto os baby boomers (nascidos após o fim da Segunda Guerra Mundial) se frustram mais com um serviço desatento, os da Geração Y (nascidos logo antes da virada do milênio) são mais propensos a se incomodarem com a aparente falta de flexibilidade e de espera de um restaurante.

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