Nome Polaca do Alasca pode ser extinto
03 de novembro de 2014
Crédito da imagem: Wapster
O GAPP (Genuine Alasca Pollock Producers), grupo que representa praticamente todos os processadores da polaca do Alasca, pediu à Food & Drug Administration para atualizar o nome de mercado aceitável de "Polaca do Alasca" para simplesmente "Polaca", dizendo que o uso do nome "Polaca do Alasca” em peixes provindos da Rússia provoca a confusão do consumidor.
O nome comum é frequentemente específico para uma espécie, enquanto o nome de mercado aceitáveis??, muitas vezes refere-se a várias espécies.
A GAPP pediu ao FDA para simplificar a entrada de polaca, retirando o "Alasca" dos nome de mercado aceitáveis. A Associação diz a maioria dos consumidores acreditam que o descritor geográfico no nome do mercado significa que o produto veio do Alasca. Em sua apresentação, a entidade apresentou provas de uma pesquisa relativa ao consumo nacional de usuários de frutos do mar, que mostrou 80% dos consumidores achavam que um produto rotulado como 'polaca do Alasca’ veio do Alasca.
Pelo pedido, a utilização do nome 'Alasca' só se tornaria então legal como um descritor geográfico quando se refere a polacas colhidas no Alasca. Fazer uma mudança para um nome do mercado não é incomum. A FDA atualiza a lista de frutos do mar a cada ano, e só em 2013, ele fez 93 alterações na lista, das quais, 19 dessas mudanças foram relacionadas ao nome de mercado.
“A única polaca que chega ao mercado brasileiro hoje é proveniente da Rússia. A questão que está sendo reivindicada é que o pescado de outros lugares não possa usar a nomenclatura de polaca do Alasca, a questão é de origem. Hoje no Brasil, o peixe chega como double frozen, ou seja é congelado duas vezes, já o pescado do Alasca é congelado uma única vez, por isso a qualidade é outra. A pesca do Alasca é fiscalizada e a qualidade também, por isso a intenção é preservar o nome com a origem certa do peixe, diferenciar o produto”, diz José Madeira, diretor do Alaska Seafood Marketing Institute (ASMI), em entrevista ao Seafood Brasil.
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