Pesca do pirarucu é cada vez mais feminina

Pesca do pirarucu é cada vez mais feminina

O gigante amazônico que pode ultrapassar 100 kg está cada vez mais saindo das águas pelas mãos das mulheres.

12 de janeiro de 2015

O gigante amazônico que pode ultrapassar 100 kg está cada vez mais saindo das águas pelas mãos das mulheres. Esta é a percepção da antropóloga Edna Alencar, que desde 1993 realiza pesquisas no Instituto Mamirauá, na Amazônia. Em 2014, o Instituto iniciou um projeto de pesquisa com o objetivo de caracterizar o trabalho e o perfil destas mulheres que participam das etapas de manejo do pirarucu nas reservas Mamirauá e Amanã.

Uma das conclusões preliminares é a de que aumenta o número de mulheres na pesca do pirarucu na região do Médio Solimões, no Amazonas. Segundo a pesquisadora disse à EBC, a pesca deste peixe sempre teve o predomínio dos homens, mas que agora muita mulheres têm participado de diferentes etapas do processo até a venda.

A instituição contabiliza atualmente 420 mulheres e 712 homens como parte dos projetos de manejo de pesca desenvolvidos na área da Reserva Mamirauá, além de 120 mulheres e 324 homens na Reserva Amanã. O percentual de participação feminina na atividade já é de 34,26%, segundo relata a EBC.

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