Polêmica dos filés asiáticos mobiliza setor

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O pangasius do Vietnã e a polaca do Alasca processada na China fazem longa jornada das águas à mesa do brasileiro. Os filés brancos "asiáticos" estão chegando com força no País, porém a questão sanitária começa a incomodar as importações. Além disso, a introdução das novas restrições pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) parece ter mudado a configuração das importações para o País.

O aumento do rigor na fiscalização e na exigência de papeis é nítido, conforme relatam importadores. Como exemplo, os contêineres já são fiscalizados para constatar a inexistência de fosfatos e níveis aceitáveis de glazing. “O escândalo com o peixe chinês tratado quimicamente precisa ser exposto e as pessoas precisam entender a importância de produtos de qualidade. Os importadores e distribuidores deveriam checar a origem do produto também”, diz Phan Thi Kim Hoa, executiva da Vinh Hoan Corp entrevistada na reportagem da revista Seafood Brasil.

O Vietnã processa de 80% a 90% do panga consumido no mundo, enquanto a China despacha quase toda a polaca disponível no Brasil. “Nos últimos anos, o aumento da renda dos brasileiros, a preocupação com a saúde e o desejo por uma alimentação saudável foram determinantes para um aumento no consumo da proteína dos pescados, que antes era desproporcionalmente menor no mix das proteínas animais”, aponta Ivan Lasaro, presidente da Associação dos Distribuidores e Importadores da Indústria de Pescados (Andip) e diretor da Opergel.

Para saber mais sobre o rolo dos filés asiáticos, veja aqui a próxima edição da revista Seafood Brasil.