Preço dos alimentos cai, mas varejo perde força
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Preço dos alimentos cai, mas varejo perde força

Análise mostra que alimentos mais baratos fizeram da inflação de maio a menor do mês nos últimos 13 anos

19 de junho de 2019

A análise realizada pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) mostrou que os preços dos alimentos fizeram da inflação de maio a menor do mês dos últimos 13 anos.
 
Com o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) divulgado em 0,13%, a CNA avalia que a principal causa foi o subgrupo de alimentação e bebidas - com queda de 0,56% -, no mês anterior a alta foi de  0,63%. 
 
Conforme o portal Notícias Agrícolas, a diferença foi maior quando se considera apenas os alimentos consumidos em domicílio, para este grupo o recuo foi de 0,89%. “Se não fosse a queda dos preços desses alimentos, o IPCA de maio teria sido o dobro da inflação verificada”, explica a CNA em comunicado técnico.
 
As maiores quedas apresentadas ficaram com o tomate (15,08%), mamão (14,75%), maracujá (14,16%), manga (13,13%), feijão carioca (13,04%) e feijão preto (8,76%).  
 
Varejo perde força 
 
A Pesquisa Mensal de Comércio divulgada pelo IBGE na quarta-feira passada (12), mostrou que foram apenas dois meses de estabilidade nas vendas do comércio. Em abril o volume teve queda de 0,6% se comparado ao mês de março.
 
Segundo o veículo do IBGE, com ajuste sazonal, cinco das oito atividades pesquisadas apresentaram números negativos: hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (-1,8%) e tecidos, vestuário e calçados (-5,5%), acompanhados por artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (-0,7%), outros artigos de uso pessoal e doméstico (-0,4%) e equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (-8,0%).
 
Foi o pior mês de abril desde 2015, o resultado coloca o setor em 7,3% abaixo do recorde alcançado em outubro de 2014. “De janeiro a abril não acumulou nada. É como se o ano de 2019 não tivesse dado nenhuma contribuição para a recuperação da trajetória de queda iniciada em 2014”, falou a gerente da pesquisa, Isabella Nunes.
 
20 das 27 unidades da federação reduziram o volume de vendas, embora frente a março de 2018, o comércio varejista avançou 1,7%, após recuo de 4,4% em março.
 
 
 
 
 
 
Créditos da imagem: Wikipédia

 
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