Canadense Norlantic é a primeira fábrica de processamento de mexilhão a obter certificação BAP

Canadense Norlantic é a primeira fábrica de processamento de mexilhão a obter certificação BAP

07 de janeiro de 2014

Crédito da imagem: oatsy40


A canadense Norlantic Processors, de Newfoundland, é a primeira fábrica de processamento de mexilhão a atingir a certificação de melhores práticas de aquicultura (BAP). A decisão foi anunciada neste mês pela Global Aquaculture Alliance.


A unidade, localizada em Belavista , em Notre Dame Bay , no Canadá, alcançou a certificação BAP no final de novembro. A Norlantic opera três fazenda de mexilhão, totalizando 728 hectares.

A empresa, que produz cerca de 450 mil quilos de mexilhões azuis por ano, tem  planos de aumentar a produção. Os mexilhões frescos da empresa são comercializados para clientes de varejo e foodservice na América do Norte sob a marca NPL .


"Nossos agricultores de mexilhão e processadores são líderes mundiais em agricultura sustentável”, disse o Diretor Executivo Cyr Couturier  ao Portal Fis.

 

Produtos sustentáveis

E outras empresas continuam  investindo em sustentabilidade. Além da Nolantic, a empresa brasileira Noronha conseguiu recentemente o selo de sustentabilidade da MSC, como já informou o Seafood Brasil.


No Brasil, a região do Pantanal está se destacando com a preocupação com o meio ambiente.  O projeto arquitetônico da Arena Pantanal, em um artigo publicado na edição de dezembro da revista Hábitat Sustentable, publicação científica chilena da Universidad del Bío-Bío,referência em construções sustentáveis na América Latina, mostrou que toda a região está investindo em sustentabilidade. 

Outro estudo realizado pela consultoria Bain & Company demonstrou que além da indústria de pescados, outros setores também estão preocupados com o tema. Em entrevista com 750 empregados de indústrias de Brasil, China, Índia, Alemanha, Reino Unido e Estados Unidos a pesquisa concluiu  que profissionais de países emergentes estão mais propensos às políticas de sustentabilidade ligadas a temas como poluição, segurança e trabalho infantil.

Em geral, dois terços dos entrevistados disseram que sua preocupação com o assunto aumentou nos últimos três anos. O interesse é maior para funcionários que têm entre 35 e 40 anos.

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