Processamento de pescados gera valor agregado e aumenta rendimento de produto

Processamento de pescados gera valor agregado e aumenta rendimento de produto

28 de agosto de 2014

Crédito da imagem: Kristen Taylor

O processamento dos peixes é uma atividade bastante complexa, e deve ser rigorosa quanto aos aspectos de higiene e sanidade. O objetivo é prolongar a vida útil da matéria-prima e agregar valor ao produto. Para tratar desse importante tema, o setor vai discutir em setembro, em Santos/SP, como manter a segurança e a qualidade do produto desde a produção até o consumo final.

Relacionado ao consumo saudável, cresce no Brasil a demanda por refeições prontas e semiprontas, alimentos de fácil preparo, embalagens de fácil abertura, fechamento e descarte, como já informou o Seafood Brasil. Destacam-se entre esses, os produtos para o preparo em forno de micro-ondas.

Congelados e empanados, por exemplo, incorporam esse valor comercial ao pescado e ajudam a indústria a aproveitar 100% da carne do peixe. E a aposta nesse segmento é atender a crescente busca de consumidores ávidos por alimentação saudável e equilibrada.

Essa busca por produtos processados geralmente remetem à ascensão da classe média, ao aumento da renda da população e se revela em outros aspectos como, por exemplo, no grande aumento do consumo de produtos mais elaborados e relacionados à conveniência, já que população agora pode acessar esses produtos.

Outro método de agregar valor ao pescado é a defumagem, que é usada para conferir cor e sabor às carnes. “Existem diversos processos de defumação, desde o método empírico, empregado pelas donas de casa do meio rural, pendurando os produtos sobre o fogão à lenha, até os processos sofisticados, usados nas grandes indústrias”, disse Marconi Vieira, em artigo. 

O produto processado é uma forma de usar toda a carne que possui o peixe e diminuir o desperdício. “Começamos a pensar em processamento quando percebemos que perdíamos muita carne fazendo apenas filetagem, então produtos processados, como o hambúrguer e a linguiça surgiram como alternativa”, disse Renam Marinho da empresa Rander em entrevista ao Seafood Brasil.

O processamento de pescado será pauta durante o VI Simpósio de Controle de Qualidade do Pescado (VI SIMCOPE), que vai acontecer de 10 a 12 de setembro, em Santos, na UniSantos. O tema geral será: “Segurança Alimentar do Pescado da Produção à Mesa do Consumidor: Desafios e Perspectivas”. E os trabalhos científicos já estão inscritos.

Para mais informações e inscrições, visite o site do evento.

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