Produção aquícola cresce 20,9% em 2014 e Rondônia assume liderança, diz IBGE

Produção aquícola cresce 20,9% em 2014 e Rondônia assume liderança, diz IBGE

Sorriso (MT) segue na PPM como principal produtor nacional de pescado entre os municípios; carcinicultura cresce apenas 0,5%

14 de outubro de 2015

Embora Sorriso (MT) continue como o maior produtor de peixes do Brasil, com 21 mil toneladas despescadas (-2,4% que em 2013), Rondônia assumiu a liderança entre os Estados com a despesca de 75 mil toneladas de pescado, segundo a nova versão da Pesquisa Pecuária Municipal. A estrela da piscicultura na Região Norte desbancou o Mato Grosso, que despescou em 2014 60,9 mil toneladas.

Estes são alguns dos dados da PPM, que desde 2013 contabiliza os dados da aquicultura no Brasil, com dados positivos. Os piscicultores brasileiros produziram, no ano passado, 474,3 mil toneladas de pescado – aumento de 20,9% em relação ao ano anterior.

O cultivo de ostras, vieiras e mexilhões também teve bom desempenho, com alta de 14,1% para 22 mil toneladas. Já a carcinicultura teve variação anual de apenas 0,5%, para 65 mil toneladas. O levantamento foi feito pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) com 2 871 municípios brasileiros nas 27 Unidades da Federação.

O PIB aquícola chegou a R$ 3,87 bilhões, dos quais 70,2% provém da criação de peixes, seguido pela criação de camarões, com 20,5%.

Tilápia na frente

A hegemonia da tilápia continua. A espécie foi a mais cultivada em 2014, segundo o IBGE, que registrou 198,49 mil toneladas despescadas – 41,9% do total da piscicultura. O dado mais impactante da análise é que o aumento no cultivo foi significativo: 17,3% em relação à produção obtida em 2013.

Santa Fé do Sul (SP), capital paulista da tilapicultura, perdeu o segundo lugar no ranking nacional de municípios que cultivam tilápia para Orós (CE), que despescou 6,28 mil toneladas em 2014. Jaguaribara (CE) segue na liderança, com 16,92 mil toneladas produzidas em 2014.

A segunda espécie mais cultivada foi o tambaqui, cuja despesca nacional chegou a 139,21 mil toneladas, quantidade equivalente a 29,3% do total nacional. Tudo por conta do aumento expressivo de 90,3% na Região Norte, que já responde por 76,1% do total.

No caso do camarão, Ceará e Rio Grande do Norte continuam liderando a produção, com 82,6% da produção nacional e 53,68 mil toneladas. Aracati, Beberibe, Acaraú, Jaguaruana, Fortim e Camocim (CE) e Mossoró e Canguaretama (RN) lideram o ranking de municípios.

Já as ostras continuam alimentando a tradição catarinense. O Estado segue na ponta da malacocultura, com 21,65 mil toneladas produzidas, ou 98% do total nacional e 9 entre 10 municípios produtores.

Baixe aqui a pesquisa completa e leia a reportagem aprofundada sobre a PPM 2014 na edição #12 da revista Seafood Brasil.

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