Produção de camarão de água salgada pode ficar até 10 vezes mais barata

Produção de camarão de água salgada pode ficar até 10 vezes mais barata

27 de fevereiro de 2014

Crédito da imagem: Petr & Bara Ruzicka


Produtores de camarão de água salgada poderão ter uma redução no preço da alimentação do crustáceo, essa é a pesquisa que está sendo desenvolvida, nos últimos dois anos, pela Universidade Federal Rural do Semi-Árido (Ufrsa). Estima-se que com o novo produto o custo da alimentação possa ser reduzido drasticamente.


O estudo consiste na substituição da farinha de peixe pela silagem de peixe, um produto obtido a partir de resíduos de pescado que são geralmente descartados pelos produtores. Além dos benefícios para o meio ambiente e de ser mais sustentável, a grande vantagem para os carcinicultores é o custo: a silagem fica 10 vezes mais barata que a farinha de peixe. 


A pesquisa está sendo desenvolvida pelos professores do curso de Engenharia de Pesca da Ufersa, Filipe Ribeiro e Alex Augusto Gonçalves, e é parte integrante do programa Nacional de Carcinicultura – RECARCINA, financiado pelo Ministério da Ciência e Tecnologia, através da FINEP, com o objetivo de desenvolver tecnologias alternativas de produção do camarão marinho em cativeiro.  Além dos dois professores, a pesquisa conta com a participação de cinco estudantes de graduação da Ufersa dos cursos de Engenharia de Pesca e Zootecnia.




[caption id="attachment_4576" align="alignright" width="448"] -JvL- Crédito da imagem: -JvL-[/caption]

Volume cultivado também pode crescer


Os pesquisadores utilizam como metodologia a avaliação em dois sistemas de produção: o sistema tradicional, que consiste na recirculação de água transparente; e o sistema biofloco, com o desenvolvimento de bactérias  que além de limpam a água servem como fonte de alimento para o próprio camarão. Nesse sistema, explica o professor Felipe Ribeiro, a densidade de animais por volume de água é alta, chegando a 300 camarões por m³. No sistema tradicional o número é em torno de 20 camarões por m³.


A análise de eficiência da tese foi baseada no crescimento, a sobrevivência, a qualidade da carne dos crustáceos e também na liberdade que o novo método traz para os produtores, desvinculando a criação com a pesca. Os primeiro artigo científico sobre pesquisa em agora em março.


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