Produtores querem formar sistema de integração no Manso (MT) para produzir 29 mil toneladas

Produtores querem formar sistema de integração no Manso (MT) para produzir 29 mil toneladas

Modelo inclui 40 áreas para produção, frigorífico e fábrica de ração para suportar o volume da produção

12 de julho de 2017

Um condomínio aquícola para criação e engorda de peixes em tanques-rede no lago da usina hidroelétrica de Manso, a 100 km de Cuiabá (MT), em plena Chapada dos Guimarães. Este é o projeto de um grupo de produtores aquícolas que pretende consolidar um modelo de integração de R$ 230 milhões.

Em busca de investidores, os empresários querem lotear áreas outorgadas no modelo de cessão onerosa e formar um grupo de produtores capazes de abastecer com peixes nativos um frigorífico que também seria construído na região. O projeto contempla ainda uma fábrica de ração.

De acordo com Manoel Padilha Cunha Jr., um dos integrantes do grupo, a ideia surgiu porque no lago do Manso há 42 áreas aquícolas com outorga, com aproximadamente 5 hectares cada. “Desde que foram entregues as outorgas, em dezembro, praticamente ninguém se mexeu porque não tiveram segurança de produzir sem ter para quem vender”, explica. “Por outro lado, não se investe em um frigorífico porque não há produção.”

[youtube height="HEIGHT" width="WIDTH"]https://www.youtube.com/watch?v=xq8_W8ZWp6Q&t=24s" frameborder="0" allow="accelerometer; autoplay; encrypted-media; gyroscope; picture-in-picture" allowfullscreen>

O que aparentemente era um dilema se converteu em uma oportunidade com o modelo de integração. O projeto tem um prazo de implantação de três anos, durante os quais R$ 153 milhões seriam usados para construir a infraestrutura da área de produção, como tanques-rede, barcos, flutuadores, sinalizadores e custeio do primeiro ano de operação.

O restante do investimento de R$ 230 milhões seria empregado na construção de um frigorífico e uma fábrica de ração para suportar a produção. O volume estimado é de 29 mil toneladas com este custo de investimento inicial.

Já há uma experiência em andamento, como explica Otávio Conselvan, do Conselho Administrativo do Condomínio de Piscicultores do Manso. O formato jurídico é de Condomínio Rural. “São 40 cotas num total de R$ 1 milhão em investimento, além de parcelas de custeio. A produção é de 300 toneladas/ano distribuída em seis tanques-rede de alta densidade construído em PEAD com diâmetro de 20m.”

A espécie adotada neste condomínio é a tambatinga, mas o projeto da integração envolve ainda pintado, matrinxá e até a tilápia, caso o cultivo em tanque-rede seja aprovado pelo governo mato-grossense.

aquicultura, Lago do Manso, matrinxã, tambatinga

 
publicidade 980x90 bares
 

Notícias do Pescado

 

 

 
SeafoodBrasil 2019(c) todos os direitos reservados. Desenvolvido por BR3