Rabobank analisa câmbio e matéria prima da alimentação de pescado
22 de outubro de 2014
Crédito da imagem: Elaine
As incertezas quanto ao resultado das eleições no Brasil, aliada à retirada de estímulos do FED na economia americana, têm promovido grande instabilidade ao câmbio. A soja, por exemplo, está pressionada pelo início dos trabalhos de colheita nos Estados Unidos, as cotações sofrerem forte retração ao longo de todo o mês de setembro. Assim, os preços dos contratos mais próximos, novembro, janeiro e março cederam 11,7%, %11,6 e 11,0%, respectivamente, informou o Rabobank.
Nesse ambiente, o Banco Central decidiu ampliar a rolagem dos swaps cambiais para outubro, na tentativa de acalmar o mercado e incentivar o comércio exterior. Considerando o resultado do primeiro turno das eleições presidenciais, as projeções da taxa de câmbio apontam para um intervalo entre 2.30-2.35 R$/US$ ao fim deste ano. Porém, somente após o resultado do segundo turno que a economia nacional deve ser estabilizar.
Soja
A matéria-prima da alimentação do pescado está mundialmente pressionada pela colheita americana. Porém, no Brasil, a queda foi atenuada pela desvalorização do real perante ao dólar americano. Então, as cidades brasileiras produtoras já tiveram uma retração considerável, Rondonópolis/MT apresentou queda de 5%, a R$ 54/sc; em Londrina/PR, as cotações cederam 6%, a R$ 53/sc, informou o Rabobank.
Projeta-se que a produção global de soja no ciclo 2014/15 atinja um total de 311 milhões de toneladas, aumento de 9,8% em relação ao período anterior, quando foram produzidas 283 milhões de toneladas. Porém, com o consumo mundial está projetado para 284 milhões de toneladas.
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