Ração para peixe: de commodity a proteína estratégica de alto custo

Ração para peixe: de commodity a proteína estratégica de alto custo

O cenário da nutrição aquícola em todo o mundo está em transição. A oferta de ração cai, enquanto a demanda só sobe, provocando uma “racionalização de usuários”.

09 de junho de 2015

O cenário da nutrição aquícola em todo o mundo está em transição. A afirmação é de um novo estudo do Rabobank, que analisa em profundidade o momento de altos preços por qual passa o segmento. A razão é simples: a oferta de ração cai, enquanto a demanda só sobe, provocando uma “racionalização de usuários”.

Essa consequência, na visão do Rabobank, explica-se também de outra forma. “Apenas aqueles que encontrarem um papel estratégico ou funcional para a nutrição aquícola além do seu alto nível de proteína terão capacidade de pagar custos mais elevados”, relata o estudo, que dá recomendações aos diferentes elos da cadeia.

Aos fabricantes de ração animal, diz que minimizar o uso de pescado e óleo de peixe como proteína com a mesma performance é um fator crítico de sucesso. Isso vai dar a estes produtores a chance de acessar novos mercados. Já para a indústria aquícola, devem prevalecer as espécies que não requerem grandes quantidades de proteína animal oriunda de pescado.

Ao mesmo tempo, devemos perceber um movimento de concentração no segmento de pesca de pelágicos, como no Peru, usados em larga escala para a produção de proteína para ração. E também cria-se um terreno mais fértil para inovações, como o uso de microalgas e óleos para proteína animal, que hoje ainda têm custo alto mas podem se popularizar com a demanda maior.

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