Menos desemprego, impostos e simplificação tributária lideram lista de desejos do food service para 2019

Menos desemprego, impostos e simplificação tributária lideram lista de desejos do food service para 2019

Donna, da ECD Consultoria e Maricato, da Abrasel SP esperam mais empregos, segurança jurídica e incentivos com Bolsonaro

27 de novembro de 2018

A criação de empregos pode ser a salvação dos bares e restaurantes em 2019. Enzo Donna, diretor da ECD , consultoria especializada em food service avalia que o anseio do segmento é de que governo faça um trabalho eficaz no âmbito do emprego.

De acordo com ele, a redução do desemprego afeta diretamente o mercado, uma vez que com mais pessoas empregadas, eleva-se a renda e recursos disponíveis, e consequentemente, as refeições fora de casa.

O consultor também citou a estabilidade econômica e a redução tributária como desejos da indústria. "O setor está extremamente onerado com diversos tributos estaduais e isto está gerando um problema muito sério nesse mercado”, comentou.

Visando o operador, Donna acredita que as leis trabalhistas são a grande preocupação. Disse que as mudanças já realizadas foram positivas ao setor, facilitando a relação entre trabalhador e empregador, irão impactar na redução dos processos trabalhistas, que por sua vez, aumentam a confiança de empresas para investimentos, mas ainda há um temor. “Há a flexibilização na parte trabalhistas, que já foi feito, mas existe uma preocupação que não se consiga consolidá-las”, disse o consultor.

Os distribuidores fecham a tríade de atores do food service, que para o consultor,  são os maiores prejudicados e aguardam, sobretudo, uma simplificação tributária.” No final de contas, quem paga o pato é sempre o distribuidor, porque ele recebe mercadorias de vários Estados, o gera que conflitos para montar estratégias comerciais”, esclareceu Donna.

Percival Maricato, presidente da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel SP) também contou à Seafood Brasil o que aguarda das ações do presidente Bolsonaro. Segundo ele, espera impactos positivos e que o governo deve ver o setor com respeito e atenção.

Para Maricato, é preciso que se mantenha o clima de paz, de respeito às instituições e à democracia. E ainda é necessário que haja mais segurança jurídica e estímulos aos empreendedores, sobretudo, contendo ou até contribuindo para a redução de custos, tributos e burocracia. “Pois bares e restaurantes formam o setor que mais têm pequenos empresários, mais emprega, paga imensa carga tributária, é a mais procurada e mais bem avaliada atração tanto para turistas domésticos como internacionais”, finalizou.

Guedes se reúne com o setor

O futuro ministro da Economia, Paulo Guedes, reuniu-se em 21/11 com a União Nacional de Entidades do Comércio e Serviços (Unecs) no Centro Cultural Banco do Brasil, em Brasília (DF). Conforme relato ao Valorpresidente da Abrasel, Paulo Solmucci, entidade que integra a Unecs.

De acordo com Solmucci, entre as propostas de Guedes está a reforma tributária visando um sistema de imposto único. O presidente ainda disse que Guedes prometeu que vai buscar uma ampliação da concorrência no sistema financeiro, o que teria agradado muito todos os representantes do comércio, incluindo bares e restaurantes.

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