Regressão de SP à fase amarela frustra empresários no setor
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Regressão de SP à fase amarela frustra empresários no setor

Restaurantes estão investindo no sistema híbrido para resolver a dúvida de qual a melhor forma de usar um aplicativo de entrega

03 de dezembro de 2020

A decisão do governo do Estado de São Paulo de regredir todas as regiões para a fase amarela do plano de combate à pandemia do novo coronavírus desagradou o setor. Em entrevista à Rádio Bandeirantes, o presidente do Conselho Estadual de Bares e Restaurantes deSão Paulo, Percival Maricatto, lamentou a medida.

“O prejuízo é muito grande. As pessoas procuram estes locais em determinados dias ou horas e tem acontecido muito de já nem saírem por achar que não vão encontrar. Antes (fase verde) os locais já não estavam faturando 40% do que faturavam antes da pandemia. Ainda não dá para calcular, mas isso vai cair bastante”, destacou.

Segundo Maricato, sexta e sábado, “os dias mais nobres”, não poderão receber 60% do público com um distanciamento imenso se comparado a outros lugares.

 

Delivery híbrido

No G1, o foco é em como os restaurantes estão investindo no sistema híbrido para resolver a dúvida se é melhor usar um aplicativo de entrega terceirizado ou criar um sistema próprio nesta pandemia. Como exemplo desses estabelecimentos está uma rede de comida chinesa, em que as entregas representavam 60% das vendas antes da pandemia. Agora são 91%, conta o empresário Thomas Liu.

Foram cinco anos para ajustar cada detalhe do seu app e hoje a margem de erro da operação é quase zero. E não se trata só de tecnologia. Ter equipe própria de motoboys facilita a logística, agiliza a entrega e fideliza cliente.

Para ele, o sistema próprio aproxima mais o cliente porque dá para conhecer melhor o perfil do consumidor. Ele diz que atualmente a rede trabalha com 50% em delivery próprio e 50% com entrega pelos apps.

A decisão de Liu é a melhor, conforme indicado por especialistas do setor: usar a visibilidade e alta demanda dos aplicativos de entrega de comida e também criar um sistema próprio.

Para isso, é preciso investir em tecnologia, treinamento e logística. Receita seguida pela rede chinesa que começou recebendo pedidos por telefone. Depois, contratou aplicativos terceirizados e agora lançou o delivery próprio.

 

Créditos da imagem: Pixabay

 
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