Retrospectiva 2020: Aquicultura
Aquicultura

Retrospectiva 2020: Aquicultura

Confira as principais notícias de aquicultura que foram destaques em 2020

13 de janeiro de 2021

 

 
A pandemia da Covid-19 pegou todos os setores da economia mundial de supresa em 2020. No Brasil, a chegada do novo Coronavírus foi notificada ainda no primeiro trimetre do ano, desde então a crise global mostrou-se um dos maiores desafios da atualidade para o País. Entre as perdas irreparáveis, o imposto "novo normal" também trouxe um cenário de oportunidades para diversos mercados.
 
Confira a seguir algumas das principais notícias de aquicultura no ano de 2020:
 
 
 
O ano de 2020 tinha tudo para ser um dos mais comemorado no setor com as boas notícias já aparecendo logo no primeiro mês, como a que veio de Santa Catarina, por lá aconteceu a liberação do governo federal para o cultivo comercial de macroalgas, que animou os maricultores locais. A autorização fornecida pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) deu início a uma nova cadeia produtiva no Estado (leia mais aqui).
 
No primeiro bimestre, o setor também vibrou com o crescimento da piscicultura brasileira de 4,9% em 2019 com 758.006 toneladas produzidas - com a tilápia permanecendo como a principal espécie-, conforme dados do Anuário 2020 da Associação Brasileira da Piscicultura (PeixeBR) (leia mais aqui).
 

 

Em abril, quando o setor e o mundo ainda não sabia ao certo como agir em relação à pandemia da Covid-19, instituições começaram a elaborar diversas orientações, como o Informativo Técnico para o Aquicultor elaborado pela Embrapa que trazia dicas em tempos de combate ao Coronavírus. A forma como a doença poderia interferir na rotina de trabalho do aquicultor e como a atividade poderia sofrer com perdas econômicas significativas eram alguns dos temas abordados (leia mais aqui).
 
No meio do ano, a edição do State of The World Fisheries and Aquaculture (Sofia 2020) da Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação (FAO/ONU) trouxe a informação de que a produção aquícola mundial cresceu em média de 5,3% ao ano no período 2001 a 2018. Entre os principais produtores de peixes, o Brasil aparece no 13º do ranking mundial, logo atrás de Filipinas e Japão (leia mais aqui).
 
Em 2020, o Brasil registrou um caso positivo do vírus da necrose infecciosa de baço e rim ISKNV (Infectious Splenn and Kidney Necrosis Virus) em uma fazenda de engorda de tilápias em Gouverlânia (GO), mas conforme o presidente-executivo da Associação Brasileira da Piscicultura (PeixeBR), doença ainda não representa um motivo de preocupação à aquicultura brasileira (leia mais aqui).
 
 
 
E ainda em agosto, a A GenoMar Genetics anunciou nesta segunda-feira (17), que iniciou a construção do novo centro de melhoramento genético de tilápia em Monte do Carmo, em Tocantins. A nova estrutura faz parte do programa de investimentos contínuos da empresa, que distribui seus produtos sob as marcas GenoMar, Aquabel e AquaAmérica (leia mais aqui).
 
 
 
 
 
Em setembro, o Festival do Tambaqui mobiliza 10 cidades de Rondônia. Ao todo, foram 6 toneladas do peixe nativo da Amazônia. De norte ao sul de Rondônia, voluntários assaram cerca de 4,2 mil bandas, que é a metade de um peixe. A pandemia da Covid-19 modificou o formato do encontro deste ano que aconteceu no sistema drive-thru. Assim, os visitantes que comparecem aos locais puderam retirar as “bandas” do peixe cortado ao meio, já assadas e sem a necessidade de sair do carro (leia mais aqui).

 

Foi no período também a polêmica envolvendo a Justiça Federal e todas as decisões anunciadas na 135ª reunião do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama), que haviam revogado as resoluções 303, 302, 284 e 264. A 303, que trata da proteção dos manguezais e faixas de restinga do litoral brasileiro, previa que estas áreas deveriam ser todas consideradas como Áreas de Preservação Permanente (APP). Era complementada pela resolução 302/2002 e alterada pela resolução 341/2003 (leia mais aqui).
 
 
O último trimestre do ano começou chamando a atençao com os dados são da Produção da Pecuária Municipal 2019, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Conforme o estudo, a piscicultura brasileira alcançou 599,1 mil toneladas em 2019, um crescimento de 3% em relação a 2018 (leia mais aqui).
 
o período, outro destaque veio com a Embrapa Pesca e Aquicultura (Palmas-TO) que lançou uma publicação caracterizando alguns dos principais polos produtivos de tilápia no Brasil. As diferenças envolvem tanto características produtivas, como socioeconômicas e estruturais (leia mais aqui).
 
 
 
Já no mês de novembro, técnicos espanhóis, da Galícia já estavam de malas prontas ao Rio, a 2,5 quilômetros da Praia do Peró, em Cabo Frio, para montarem a maior fazenda marinha do Brasil. A iniciativa da Mexilhões Sudeste Brasil (MSB), pretende produzir mexilhões, ostras e coquilles Saint-Jacques no local após discutir com a comunidade local e obter a cessão de uso da área junto à Secretaria de Aquicultura e Pesca do Mapa (SAP/Mapa) por 20 anos.  A área estimada para o cultivo é equivalente a 200 hectares, com investimento de R$ 420 milhões e previsão de produzir 35 mil toneladas por ano. Maior fazenda marinha de bivalves do País começará a produção em 2021 (leia mais aqui). 
 
 
 
Antes do ano acabar foi publicado no Diário Oficial da União o Decreto Nº 10.576, de 14 de dezembro de 2020, assinado pelo presidente Jair Bolsonaro. O novo documento substitui o Decreto Nº 4.895/2003 que dispõe sobre a cessão de uso dos espaços físicos em corpos d'água que estão sob o domínio das União destinados à aquicultura. No Twitter, Bolsonaro comentou a decisão em um vídeo onde aparece ao lado do secretário da Aquicultura e Pesca (SAP), Jorge Seif Jr. Conforme ele, o novo decreto “desburocratiza, moderniza e dá celeridade aos processos de cessão de águas da União, facilitando o cultivo de organismos aquáticos no Brasil''. A mídia repercutiu amplamente o decreto assinado por Bolsonaro, mas o documento dividiu opiniões (leia mais aqui).
 
 
 

A pandemia da Covid-19 pegou todos os setores da economia mundial de supresa em 2020.  No Brasil, a chegada do vírus foi notificada ainda no primeiro trimetre do ano, desde então a crise global mostrou-se um dos maiores desafios da atualidade. Entre as perdas irreparáveis, o imposto "novo normal" também trouxe um cenário de oportunidades para diversos mercados. Confira a seguir algumas das principais notícias de aquicultura no ano de 2020:


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