Santa Catarina interdita áreas de cultivo de ostras e mexilhões para prevenir intoxicação

Santa Catarina interdita áreas de cultivo de ostras e mexilhões para prevenir intoxicação

22 de agosto de 2014

Crédito da imagem: pointnshoot

A Secretaria de Estado da Agricultura e da Pesca informou que fará uma interdição preventiva das áreas de cultivo de ostras e mexilhões em Santa Catarina. O governo proibiu a retirada, comercialização e consumo desses pescados pela existência de toxinas que podem causar intoxicação alimentar.

 A toxina diarréica (DSP) foi encontrada nas áreas de cultivo de Paulas, em São Francisco do Sul, e no município de Porto Belo, conforme atestou exames laboratoriais realizados pelo Laboratório Laqua-Itajaí/IFSC. “A interdição de todo o litoral catarinense acontece para preservar a saúde pública, já que existe a possibilidade de a contaminação dos moluscos bivalves estar ocorrendo de forma generalizada”, disse a Secretaria em comunicado.


 A toxina diarréica é produzida por algumas espécies de microalgas que vivem na água, chamadas de Dynophysis, e quando acumuladas por organismos filtradores, como ostras e mexilhões, podem causar um quadro de intoxicação. A presença das algas já é monitorada com frequência pela Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (Cidasc) no litoral. Os últimos episódios de excesso de DSP no estado aconteceram em 2007 e 2008.


 Novas coletas de ostras e mexilhões serão realizadas em breve para monitoramento das áreas de produção e os resultados dessas análises definirão a liberação ou manutenção da interdição das áreas afetadas. A expectativa é de que as toxinas produzidas pelas algas desapareçam em breve e assim não deve gerar prejuízos financeiros para os maricultores

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