Setor ganha nova entidade focada na produção e processamento

Setor ganha nova entidade focada na produção e processamento

A Associação Brasileira da Piscicultura (PeixeBR) é uma nova entidade que surge a partir da fusão da Associação Brasileira da Indústria de Processamento de Tilápia (AB Tilápia) e da Associação Brasileira dos Produtores de Tilápia

22 de janeiro de 2015

Processadores e piscicultores juntos, em uma associação mais forte e representativa. Uma gestão profissional focada em resultados. Executivos espalhados por todo o Brasil, organizando-se em prol da defesa dos interesses do cultivo nacional. Estas são algumas das características que fazem parte do projeto da Associação Brasileira da Piscicultura (PeixeBR), nova entidade que surge a partir da fusão da Associação Brasileira da Indústria de Processamento de Tilápia (AB Tilápia) e da Associação Brasileira dos Produtores de Tilápia.

O foco, no entanto, não se restringe só à tilápia. “A produção de peixes cultivados no Brasil ainda não é compatível com o seu potencial, mas é a atividade zootécnica que mais vem crescendo no Brasil nos últimos 10 anos e atingiu 585 mil toneladas em 2014”, diz em comunicado Eduardo Amorim, presidente do Conselho de Administração e Presidente Executivo da PEIXE BR. “

A entidade pretende lutar pelo crescimento e profissionalização da piscicultura no Brasil, envolvendo produtores, indústria de processamento e indústrias de insumos e equipamentos. “Temos parceiros em SP, PR, MS, CE, MG e MT. Nestes estados estão mais de 80% do negócio de peixes cultivados no Brasil. Paralelamente, já iniciamos trabalho de atração de novas empresas para ampliar ainda mais a representatividade da PEIXE BR”, diz no mesmo comunicado Mario Sergio Cutait, vice-presidente do conselho de administração e vice-presidente executivo.

Felipe Matias, ex-diretor de desenvolvimento da aquicultura do Ministério da Pesca e Aquicultura (MPA), assume a diretoria-executiva da entidade. Ele calcula que a atividade gere R$ 4 bilhões e cresça à média de 10% ao ano. “Temos plena consciência dos desafios da piscicultura brasileira, mas também conhecemos o seu potencial de geração de trabalho, renda e divisas, não só para os envolvidos com a atividade, mas também para todo o País", diz.

Além dos executivos citados, a entidade ainda conta com representantes de empresas como Geneseas, Mar & Terra, Piscicultura Cristalina, Copacol, Aquabel, Escama Forte e Royal Fish, além de outras entidades como a Associação Cearense de Aquicultores (Aceaq).

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