Tratamento pode aumentar vida de prateleira do camarão processado
Indústria

Tratamento pode aumentar vida de prateleira do camarão processado

Estudo foi desenvolvido no Centro de Pesquisa em Alimentos da USP

22 de outubro de 2020

Uma pesquisa conduzida pelo Centro de Pesquisa em Alimentos (FoRC) da Universidade de São Paulo (USP), em parceria com a École Nationale Vétérinaire, Agroalimentaire et de L’Alimentation Nantes-Atlantique - Oniris (França), busca aumentar a vida de prateleira do camarão processado – em geral, de 10 a 12 dias – utilizando um pós-tratamento de pasteurização por micro-ondas.
 
A técnica de aquecimento compreende um modelo matemático, validado por testes experimentais, que simula a distribuição de temperatura no alimento durante a radiação de micro-ondas. 
 
Segundo o site da Agência Fapesp, este modelo permitiria controlar o processo e desenvolver protótipos de equipamentos de micro-ondas que aqueçam o camarão de forma mais homogênea,garantindo a eliminação de microrganismos patogênicos e deterioradores. 
 
O alvo do estudo foi a Listeria monocytogenes, uma bactéria que causa listeriose – infecção alimentar nociva principalmente para mulheres grávidas e pessoas com o sistema imune comprometido.
 
Segundo o professor Jorge Andrey Wilhelms Gut, pesquisador do FoRC – um Centro de Pesquisa, Inovação e Difusão (CEPID) da FAPESP – e do Laboratório de Engenharia de Alimentos da Escola Politécnica da USP, o camarão passa por processos de aquecimento e resfriamento antes de ser embalado.
 
 “No entanto, no ato de embalar, o alimento pode sofrer alguma contaminação por bactérias patogênicas e deteriorantes, o que pode apresentar risco para a saúde do consumidor e limitar a sua vida útil”, explica Gut, que orientou a parte da pesquisa feita no FoRC. 
 

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