Brasil tem 90% de pesca artesanal de atuns, diz Abipesca em Vigo
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Brasil tem 90% de pesca artesanal de atuns, diz Abipesca em Vigo

Em contraponto a frotas com atratores, Eduardo Lobo defende captura nacional na 10ª Conferência Mundial de Atuns

15 de setembro de 2021

A 10ª Conferência Mundial do Atum, em Vigo (Espanha) teve ontem uma apresentação do presidente da Associação Brasileira das Indústrias de Pescados (Abipesca), Eduardo Lobo, como painelista do bloco “América: situação atual e perspectivas futuras de abastecimento de matéria-prima, transformação e comercialização de conservas de atum”. Assista aqui à gravação da apresentação dele.
 
Lobo fez um contraponto a outros países que se dedicam a captura com atratores e defendeu a nossa pesca como “artesanal”. “Temos uma sustentabilidade real, porque 90% da nossa frota é artesanal”, declarou à Seafood Brasil depois da apresentação.
 
No discurso, ele disse que o "Brasil está no caminho certo", já que a preservação da espécie está integrada com o aspecto social. "Temos uma economia circular, uma distribuição de renda geral."  Segundo ele, o recurso naturalo pescado nessa frota artasanal reverte-se em sustento de centenas de milhares de famílias. 
 
Do ponto de vista do mercado, Lobo disse ainda esperar que o setor de atum enlatado continue crescendo nos próximos anos. Embora existam apenas sete empresas desse tipo no país, elas são grandes e modernas, disse ele. “Eles estão prontos para crescer. Agora, produzimos cerca de 200 milhões de latas de atum por ano, e o mercado interno está crescendo. podemos ver os volumes crescendo 50%, talvez 100%, nos próximos quatro ou cinco anos.”
 
Retomada à UE
Ele afirmou ainda que o Brasil deseja retomar as vendas de pescado para a União Europeia até o final de 2021, “ou se não, certamente 2022”. As vendas externas de alimentos aquáticos do Brasil para a UE está suspensa desde 2017, quando funcionários europeus criticaram duramente os portos e processadores brasileiros, criticando a eficácia das inspeções de pescado e terminaram proibindo as importações no ano seguinte. “Sentimos falta desse mercado”, disse Lobo. “Mas temos feito nosso dever de casa e não tivemos nenhuma preocupação com a segurança alimentar ou rejeições de nenhum dos mercados para os quais vendemos.”
 
Lobo disse ainda esperar que o setor de atum enlatado continue crescendo nos próximos anos. Embora existam apenas sete empresas desse tipo no país, elas são grandes e modernas, disse ele. “Eles estão prontos para crescer. Agora, produzimos cerca de 200 milhões de latas de atum por ano, e o mercado interno está crescendo. podemos ver os volumes crescendo 50%, talvez 100%, nos próximos quatro ou cinco anos.”

 
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