Inflação do pescado em janeiro ficou acima da média do Índice Ceagesp
Varejo

Inflação do pescado em janeiro ficou acima da média do Índice Ceagesp

Principais altas ocorreram nos preços da pescada-goete, da betarra, do cascote, do namorado e do peixe-espada

17 de fevereiro de 2022

A inflação do pescado em janeiro ficou acima da média do Índice Ceagesp, um balizador de preços de alimentos frescos no mercado. O pescado pesquisado apresentou alta de 3,05% em janeiro, contra um índice geral de 2,72%. As principais altas ocorreram nos preços da pescada-goete (27,6%), da betarra (27,5%), do cascote (24,9%), do namorado (16,4%) e do peixe-espada (12,1%). 
 
Já as baixas mais relevantes entre as espécies pesquisadas se deram nos preços da cavalinha (-45,1%), da tainha (-22,6%), da lula congelada (-15,6%), do robalo (-3,1%) e da sardinha congelada (-2,9%).
 
Mas o pescado não foi o maior vilão do Índice Ceagesp em janeiro, pois as verduras apresentaram alta de 32,76%, o que foi influenciado pelo calor intenso entremeado por fortes chuvas. Já os legumes tiveram inflação de 19,88%. 
 
De qualquer forma, a alta dos preços é sempre uma preocupação para o setor produtivo, como demonstram os Estados Unidos. Por lá, os preços de frutos do mar frescos subiram 10,8% em janeiro em relação ao ano anterior, para US$ 8,92 por unidade, em média, de acordo com dados captados do IRI e 210 Analytics pela Seafood Source, sendo liderados por um aumento de 17,2% nos preços do peixe. 
 
ssa inflação e os problemas na cadeia de suprimentos prejudicaram as vendas de frutos do mar em janeiro nos EUA, com queda de 7,3% nos produtos frescos, para US$ 666 milhões.
 
No Brasil, o IPCA de janeiro já trouxe parte dos impactos provocados pela forte seca nos Estados do Sul e em parte do Mato Grosso do Sul, que provocou uma quebra de 25,2 milhões de toneladas na produção de grãos, de acordo com a CNA. Afinal, a alta dos alimentos respondeu por 43% da inflação de 0,54%.
 
Esses preços são pressionados pela alta de insumos, como aponta a Fundação Getúlio Vargas, ao Estadão. O milho, que tinha encerrado 2021 com recuo de 0,02% ao produtor, aumentou 8,40% em janeiro. Na soja, a alta de preço, que havia sido de 0,89% em dezembro, foi para 5,55% no mês passado. Também o preço do farelo de soja fechou janeiro com aumento de 14,17%, depois de ter aumentado 2,14% no mês anterior.
 
Créditos: Pixabay
 

frutos do mar, inflação, IPCA, Índice Ceagesp, peixes, pescado

 
publicidade 980x90 bares
 

Notícias do Pescado

 

 

 
SeafoodBrasil 2019(c) todos os direitos reservados. Desenvolvido por BR3