“Coronavoucher” reduz pela metade projeção de queda em 2020
Varejo

“Coronavoucher” reduz pela metade projeção de queda em 2020

Com o pagamento de R$ 600 a desempregados, informais e beneficiários do Bolsa Família, a retração deve ficar em 6,7%

13 de agosto de 2020

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O varejo já refaz contas e prevê queda menor neste ano devido ao auxílio emergencial, que aliviou metade do impacto esperado para o ano, conforme projeções da Fecomercio de São Paulo. O varejo deveria recuar 13,8% no faturamento deste ano, mas com o pagamento de R$ 600 a desempregados, informais e beneficiários do Bolsa Família, a retração deve ficar em 6,7%.
 
Ainda assim, a queda equivale a uma perda de R$ 141 bilhões em relação à receita de 2019. A Fecomercio avalia que a redução da estrutura de empresas varejistas pode levar ao fechamento de mais de 202 mil empresas, das quais 197 mil de pequeno porte. Como consequência, quase 980 mil postos de trabalho devem ser destruídos.
 
Conforme as projeções, o auxílio foi destinado, na sua totalidade, a uma faixa de renda mais baixa (D e E). E, segundo a Pesquisa de Orçamento Familiar, do IBGE, 78% das rendas dessas classes, em média, são destinadas ao consumo de bens, e 22%, a serviços, como transporte, aluguéis, dívidas, etc.
 
Com base nestes dados, o estudo da FecomercioSP estima que R$ 151 bilhões do auxílio emergencial foram destinados ao setor varejista, ou seja, 79,5% dos mais de R$ 190 bilhões pagos pelo programa do governo federal.
 
Créditos da imagem: Wikipédia

 
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