Anuário PeixeBR: piscicultura brasileira cresceu 4,5% no ano passado
21 de fevereiro de 2019
Em uma análise sobre os dados gerais do Anuário 2019 versus 2018 da Associação Brasileira da Piscicultura (PeixeBR), o aumento de 4,5% na produção de peixes de cultivo no Brasil em 2018 foi o que mais se destacou.
O presidente executivo da associação, Francisco Medeiros, apresentou os números que apontaram a produção de 722.560 toneladas de peixes de cultivo ano passado, enquanto em 2017 o número esteve em 691.700 toneladas.
Segundo a PeixeBR, os processos de regulamentação, greve dos caminhoneiros, problemas sanitários, mercadológicos e climáticos foram os principais obstáculos encontrados pela atividade no período.
A evolução da piscicultura por Região manteve o Sul liderando com 198.600 toneladas, um crescimento de 11,3 % sobre as 178.500 toneladas do ano retrasado. O Norte segue em 2º lugar com 153.020 toneladas, mas teve uma queda de 7% em relação a 2017.
O Nordeste foi a Região que mais cresceu com uma evolução de 20,6%: foram 134.330 toneladas no ano passado. Já o Sudeste ficou no 4ª lugar do ranking, com 124.120 toneladas produzidas em 2018, ou seja, 7,6% a mais do que as 115.300 toneladas do ano retrasado.
A queda de 7,8% na produção do Centro-Oeste derrubou o pólo para a última colocação com 112.490 toneladas em 2018, enquanto em 2017 o número fechou com 122.000 toneladas.
A tilápia foi a espécie que apresentou maior crescimento no Anuário 2019. Se em 2017 ela representava 51,7% da produção total de peixes de cultivo, com 357.639 toneladas, em 2018 passou para 55,4%, com 400.280 toneladas.
O salto foi de 11,9% no último ano, fazendo o País se manter na 4ª posição mundial de produção da espécie, atrás da China, Indonésia e Egito.
Espécies nativas
Já entre os peixes nativos, o tambaqui lidera a produção apesar da queda de 4,7% em 2018.
Se em 2017 a representação do segmento era 43,7%, no ano passado este número teve uma queda, fechando em 39,84% da produção total com 287.910 toneladas.
A atividade é liderada por Rondônia e seguida por Mato Grosso. Os cinco maiores Estados produtores foram responsáveis por 199.700 toneladas, o que representa 69,4% da oferta total.
De acordo com a associação, fatores climáticos, sanitários e mercadológicos nos principais Estados produtores são apontados como as principais causas que interferiram no desempenho da produção de peixes nativos no ano passado.
No segmento "outras espécies", o levantamento diz que a produção foi modesta com 34.370 toneladas, mas tem potencial para crescimento a médio prazo. Sua participação foi de 4,6% da produção total de peixes de cultivo em 2018.
O presidente executivo da associação, Francisco Medeiros, apresentou os números que apontaram a produção de 722.560 toneladas de peixes de cultivo ano passado, enquanto em 2017 o número esteve em 691.700 toneladas.
Segundo a PeixeBR, os processos de regulamentação, greve dos caminhoneiros, problemas sanitários, mercadológicos e climáticos foram os principais obstáculos encontrados pela atividade no período.
A evolução da piscicultura por Região manteve o Sul liderando com 198.600 toneladas, um crescimento de 11,3 % sobre as 178.500 toneladas do ano retrasado. O Norte segue em 2º lugar com 153.020 toneladas, mas teve uma queda de 7% em relação a 2017.
O Nordeste foi a Região que mais cresceu com uma evolução de 20,6%: foram 134.330 toneladas no ano passado. Já o Sudeste ficou no 4ª lugar do ranking, com 124.120 toneladas produzidas em 2018, ou seja, 7,6% a mais do que as 115.300 toneladas do ano retrasado.
A queda de 7,8% na produção do Centro-Oeste derrubou o pólo para a última colocação com 112.490 toneladas em 2018, enquanto em 2017 o número fechou com 122.000 toneladas.
A tilápia foi a espécie que apresentou maior crescimento no Anuário 2019. Se em 2017 ela representava 51,7% da produção total de peixes de cultivo, com 357.639 toneladas, em 2018 passou para 55,4%, com 400.280 toneladas.
O salto foi de 11,9% no último ano, fazendo o País se manter na 4ª posição mundial de produção da espécie, atrás da China, Indonésia e Egito.
Espécies nativas
Já entre os peixes nativos, o tambaqui lidera a produção apesar da queda de 4,7% em 2018.
Se em 2017 a representação do segmento era 43,7%, no ano passado este número teve uma queda, fechando em 39,84% da produção total com 287.910 toneladas.
A atividade é liderada por Rondônia e seguida por Mato Grosso. Os cinco maiores Estados produtores foram responsáveis por 199.700 toneladas, o que representa 69,4% da oferta total.
De acordo com a associação, fatores climáticos, sanitários e mercadológicos nos principais Estados produtores são apontados como as principais causas que interferiram no desempenho da produção de peixes nativos no ano passado.
No segmento "outras espécies", o levantamento diz que a produção foi modesta com 34.370 toneladas, mas tem potencial para crescimento a médio prazo. Sua participação foi de 4,6% da produção total de peixes de cultivo em 2018.
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