Ceará também sofre com estiagem
21 de julho de 2014
Crédito da imagem: David Stanley
A produção de alevinos nas quatro estações de piscicultura administradas pela Coordenadoria Estadual do Ceará (Cest/CE) atingiu a marca de cerca de 2 milhões. Para especialistas do setor, o número está abaixo do esperado para o período pela fato da estiagem também afetar a região.
As Estações de Pedro Azevedo (Icó), Osmar Fontenele (Sobral), Complexo Castanhão (Jaguaribara) e Amanarí (Maranguape) realizaram 48 povoamentos distribuídos em açudes públicos, privados, e viveiros e tanques-redes particulares.
Porém, o engenheiro agrônomo e chefe do setor Técnico de Aquicultura da Cest/CE, Vicente Giffoni, entende que os números de distribuição são menores do que o esperando, pois o período de estiagem está sendo mais longo, por isso o baixo nível dos reservatórios estão prejudicando a produção de alevinos. Apenas o Complexo Castanhão está com a produção normalizada.
Giffoni ressaltou que se a estiagem continuar, a tendência é que a distribuição de alevinos seja ainda menor. “O principal problema não é a produção e sim a distribuição. Muitos açudes não recebem mais alevinos porque os níveis de armazenamento de água não comportam a produção. O Amanarí, por exemplo, está apenas com 4% de sua capacidade total”, disse Vicente em entrevista ao Departamento Nacional de Obras Contra as Secas.
aquicultura, ceará, estiagem. reservatórios, seca, tanques