Chilenos exportam 61% mais mexilhões ao Brasil no 1º semestre

Crédito da imagem: Divulgação Patagonia Mussel

Coincidência ou não, o fato é que após o início das ações do programa Patagonia Mussel no País, as vendas de mexilhão (Mytilus chilensis) não param de crescer. De acordo com dados do Instituto de Fomento Pesquero do Chile (IFOP), só no primeiro semestre de 2013, o volume de importações de mexilhão cresceu 61,4%, em comparação com os primeiros seis meses de 2012.

No ano passado, 229,5 toneladas foram vendidas ao Brasil. Já em 2013, este número subiu para 369,6 toneladas. A receita total com as exportações dobrou: chegou em 2013 a US$ 1,094 milhão, enquanto no primeiro semestre de 2012 foi de US$ 586,9 mil. O incremento foi liderado pela empresa FYS Chile. Em termos de receita, a empresa sozinha obteve quase metade do faturamento: US$ 448 mil.



A lista inclui até tradicionais fornecedores de salmão ao País, como a Cia Pesquera Camanchaca, e marca a estreia de novos players no mercado brasileiro, casos da Toralla e da Conservas e Congelados Puerto Montt. Por outro lado, a Saint Andrews - marca que já estava no mercado nacional em 2012 – vendeu menos em 2012.

A quantidade ainda é baixa perto da meta estabelecida pelo Patagonia Mussels, marca setorial conjunta do ProChile e a entidade gremial AmiChile. A iniciativa investiu mais de US$ 700 mil em publicidade e promoção dos mexilhões em território nacional. “Hoje o Brasil trabalha com 500 toneladas do nosso mexilhão, mas queremos chegar a 2 mil toneladas em 2014”, projeta Pedro Pablo Ovalle, diretor comercial da Patagonia Mussel.

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