Com tecnologia de ponta, Islândia quer fatia do mercado brasileiro de bacalhau

Com tecnologia de ponta, Islândia quer fatia do mercado brasileiro de bacalhau

17 de outubro de 2014

Crédito da imagem: Raphael Rissato/Seafood Brasil


Oportunidades de negócios entre Brasil e Islândia no setor de pesca foi tema de seminário da última quarta-feira (15/10) na Associação Comercial de São Paulo, na capital paulista. O evento contou com apresentações do ministro islandês de Relações Exteriores, Gunnar Bragi Sveinsson, e da diretora do setor de pesca e agricultura da entidade Promote Iceland, Gudny Karadottir.


islândia 2Karadottir informou que no ano passado o setor pesqueiro islandês captou 1,4 milhão de toneladas, o que representa 1,2% da pesca mundial. Números bem expressivos em face ao tamanho da nação insular, que possui um pouco mais de 300 mil habitantes.


O bacalhau detém o principal share nas exportações do país nórdico, e permanece disponível para a pesca durante todo o ano. E para muitos especialistas é considerado o melhor do mundo.


Tanta notoriedade na qualidade desta espécie pode ser consequência de todo o manejo e preparo do pescado, que garantem mais agilidade ao processo, e resultam em um produto muito mais fresco.


Durante o evento foram exibidos vídeos sobre as recentes tecnologias utilizadas no país para o processamento da pesca. O cônsul honorário da Islândia em Curitiba, Magnus Ólason, também presente no seminário, destacou alguns avanços em uso no manuseio e condicionamento do produto e traçou alguns paralelos com o Brasil.


Segundo ele, alguns aspectos críticos na produção do pescado brasileiro se encontram na melhoria da qualidade de entrega do produto, já que muitas vezes ele não chega fresco ao consumidor. Há a preocupação com o aperfeiçoamento do manuseio da matéria-prima, diminuição do nível de glaceamento e melhora no desempenho da cadeia do frio.


Entretanto, o cônsul também salientou a oportunidade de expansão na produtividade de nosso pescado e foi enfático ao falar sobre a qualidade que ele pode apresentar: “O melhor peixe que comi na vida foi no Brasil”,  elogiou, em entrevista ao Seafood Brasil.

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