Congelados ganham espaço com  ascensão econômica do país

Congelados ganham espaço com ascensão econômica do país

04 de julho de 2014

Crédito da imagem: daveynin


Mariana Diello


Os congelados e empanados agregam valor ao comércio de pescado e ainda ajudam a aproveitar 100% da carne do peixe, segundo Renam Marinho da empresa Rander: “Começamos a pensar em alternativas ao filé congelado quando percebemos que perdíamos muita carne no filetagem, então produtos como o hambúrguer e a linguiça surgiram”, disse ele em entrevista ao Seafood Brasil.Outro fator relacionado ao aumento de consumo de congelados e pescado é a ascensão da nova classe média.


“Na última década, nada menos que 30 milhões de pessoas saíram das classes D e E. Isso, por si só, evidencia essa mudança dramática no perfil da renda das famílias e se revela em outros aspectos como, por exemplo, no grande aumento do consumo de produtos mais elaborados e relacionados à conveniência. Tudo está associado a essa mudança do padrão de vida dos brasileiros, que ocorreu de maneira muito clara nos últimos dez anos”, explica o professor Cláudio Felisoni, presidente do Conselho do Provar – Programa de Administração do Varejo da FIA – Fundação Instituto de Administração, em comunicado. 


Relacionado também com o consumo, cresce a demanda por refeições prontas e semiprontas, alimentos de fácil preparo, embalagens de fácil abertura, fechamento e descarte. Destacam-se entre esses, os produtos para o preparo em forno de micro-ondas, como os congelados e empanados.  De acordo com o estudo  da Consumer Watch Express Shopper, da Kantar Worldpanel, em média, 33% dos consumidores na América Latina optam pelo consumo de pratos congelados, no Brasil especificamente, a pesquisa diz que essa é opção de 61% dos consumidores.


Praticidade


Pesquisa nacional da Fiesp/Ibope Brasil Food Trends 2020 diz que a palavra de ordem no consumo é conveniência e praticidade para 34% de consumidores brasileiros de alimentos, que se dividem igualmente entre as classes sociais AB e C, que, de maneira geral, dispõem de pouco tempo para alimentação da família.


Para produzir esses produtos empanados e congelados, muitos fabricantes tem inovado. Entre elas, a Bralyx, que lançou recentemente uma máquina que faz bolinhos de bacalhau e larga escala, como já informou o Seafood Brasil. 


A Bralyx trabalha com máquinas como as formadoras Maxiform Big 10 MK, que são capazes de produzir até 10 mil peças de 40g por hora. A linha é completada pelas masseiras-cozedoras Hotmixer, com capacidade máxima de 250 litros, e pelas empanadeiras Empanamix, que produz até 25 mil peças por hora.


“A linha Empanamix Plus é ideal para empanar produtos sensíveis, como pescados e frutos do mar. Outro destaque é o variador de velocidade, para trabalhar com produtos mais sensíveis, como camarão, lula e filé de peixe sem comprometer sua integridade. Além disso, foram desenhados para não marcar o produto, permitindo a confecção de peças uniformes com apresentação impecável, e contam com área útil maior, para trabalhar com produtos mais longos", explica. o presindente da Bralyx, Gilberto Poleto, em entrevista ao Seafood Brasil.


Os equipamentos ainda são novos no mercado. O que vem sendo utilizado para pescados é a  linha Maxiform, que faz os bolinhos de bacalhau. A máquina  pode ser utilizado pelos restaurantes e também para os pequenos empreendedores. Inovações e praticidades, alinhadas ao aumento de consumo e renda das famílias pode ser um fator decisivo para o crescimento do pescado no país.

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