Food Service em expansão: expectativa é crescer 6,5% neste ano, diz consultor

Food Service em expansão: expectativa é crescer 6,5% neste ano, diz consultor

Consultor dá receita para agradar o consumidor dos serviços de alimentação fora do lar

29 de março de 2019

Hoje em dia temos aproximadamente 1 milhão de estabelecimentos no Brasil, entre os quais 350 mil oferecem pescado, segundo Enzo Donna, da ECD Consultoria. A julgar pelo desempenho de todo o segmento no ano passado, os bares e restaurantes compraram mais pescado.

Em 2018 o food service cresceu 4,8%, e para 2019 a expectativa é de 6,5%. Os dados se referem às compras dos estabelecimentos de alimentação fora do lar. A ECD, que atua na coordenação dos Distribuidores Especializados em Food Service (Diefs), revelou os números nominais dos meses de janeiro e fevereiro de 2019 em comparação ao mesmo período de 2018.

Segundo os dados, o grupo Diefs cresceu 14,51% em janeiro e 17,49% em fevereiro contra 4,47% no primeiro mês do ano da Associação Brasileira de Atacadistas e Distribuidores de Produtos Industrializados (Abad).

A Abad responde por 95% do abastecimento dos pequenos mercados (com até quatro caixas), de 85% do abastecimento dos bares e 45% do que é fornecido ao varejo farmacêutico e de cosméticos.

Em janeiro do ano passado o faturamento do grupo Diefs foi de 9,18% em janeiro e 9,48% em fevereiro. Já os associados da Abad começaram o ano de 2018 com queda de 1,14% no primeiro mês e se mantiveram com baixa de 2,67 no mês seguinte.

O Diefs faturou R$2 bilhões em 2018 atendendo cerca de 80 mil clientes e no acumulado já obteve 15,90% na evolução de faturamento (em números nominais) só neste primeiro bimestre de 2019.

Tendências

O diretor geral da Mapa Assessoria de Negócios em Alimentação Fora do Lar, Marcos Amatti, foi um dos palestrantes convidados da Anufood Brasil 2019 e revelou a receita para agradar o consumidor: “O produto tem que ser gostoso, saudável, sustentável e confiável. O serviço, conveniente e prático – ou seja, rápido. É ‘só isso’ que os consumidores querem”, disse.

Em soft trends , ele destacou como tendência a responsabilidade da intensidade e prazo dos atores envolvidos;
Como hard trends, ele citou a pressão dos custos, impostos e investimentos, utilização de tecnologias em todas as etapas da produção e serviço, assim como mudanças na demografia, envelhecimento da população e novas demandas da geração atual.

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