Geneseas antecipa segundo ciclo de investimentos para abater 25 mil toneladas em 2019
Novo sistema de produção de formas jovens em bioflocos encurta processo e faz parte de nova etapa de ampliações da empresa
23 de maio de 2018
Em debate sobre comercialização de pescado realizado na última Aquishow Brasil, o CEO da Geneseas Aquacultura, Breno Davis, frisou a importância da escala como condição de sobrevivência e diferenciação das empresas especializadas na criação, processamento e abate de tilápias.
"Acreditamos que o negócio de proteína é um negócio de escala. Há uma diferenciação competitiva quando rompemos barreiras." Segundo o executivo, a companhia percebeu as mudanças quando rompeu a barreira das 10 mil toneladas processadas por ano.
A escala, porém, vem com investimento pesado. São mais de R$ 40 milhões neste segundo ciclo, com aplicação prevista aos próximos três anos, destinados a duas novas fazendas de engorda de tilápia (totalizando sete), ampliação do sistema de bioflocos implantado recentemente e ampliação do frigorífico em Aparecida do Taboado (MS), elevando ao final do investimento a capacidade de abate para 25 mil toneladas/ano.
O aporte faz parte da segunda etapa do ciclo de investimento iniciado em agosto de 2015, quando o fundo AquaCapital entrou no negócio. Segundo Davis, o ciclo foi antecipado em dois anos por vários fatores, entre os quais ele elenca: "potencial do segmento, velocidade de expansão, crescimento do consumo e da distribuição, além da boa aceitação dos produtos no mercado."
O investimento vai apoiar a expansão da produção atual de 14 mil toneladas de tilápia para 22 mil toneladas. Uma das chaves deste processo é a unidade de produção de formas jovens em bioflocos, que acelerou a conversão de alevinos em juvenis.
A unidade de Santa Fé do Sul (SP) possui 18 tanques circulares com 60 m³, capazes de produzir 1 milhão/mês de alevinos. "Isso abastece toda a nossa produção atual", conta Renato Morandi, gerente de produção. Os custos associados, no entanto, são muito altos. O técnico estima que a instalação do sistema custou mais de R$ 500 mil e consome outros R$ 300 mil para funcionar. "Há gente aqui 24 horas porque o sistema não pode parar", explica.
Tudo para suportar as novas fases de expansão já programadas. De acordo com Davis, a capacidade produtiva em 2019 será quase duas vezes maior que a atual e a receita deverá chegar a R$ 300 milhões, cinco vezes o que a empresa faturou em 2016. E a coisa não para por aí. "Não queremos parar não, o objetivo é desenvolver a categoria. Queremos fomentar o consumo junto com o resto da indústria."
Confira o perfil dos investimentos atuais da Geneseas e de outras empresas da cadeia aquícola na edição #24 da Seafood Brasil.
"Acreditamos que o negócio de proteína é um negócio de escala. Há uma diferenciação competitiva quando rompemos barreiras." Segundo o executivo, a companhia percebeu as mudanças quando rompeu a barreira das 10 mil toneladas processadas por ano.
A escala, porém, vem com investimento pesado. São mais de R$ 40 milhões neste segundo ciclo, com aplicação prevista aos próximos três anos, destinados a duas novas fazendas de engorda de tilápia (totalizando sete), ampliação do sistema de bioflocos implantado recentemente e ampliação do frigorífico em Aparecida do Taboado (MS), elevando ao final do investimento a capacidade de abate para 25 mil toneladas/ano.
O aporte faz parte da segunda etapa do ciclo de investimento iniciado em agosto de 2015, quando o fundo AquaCapital entrou no negócio. Segundo Davis, o ciclo foi antecipado em dois anos por vários fatores, entre os quais ele elenca: "potencial do segmento, velocidade de expansão, crescimento do consumo e da distribuição, além da boa aceitação dos produtos no mercado."
O investimento vai apoiar a expansão da produção atual de 14 mil toneladas de tilápia para 22 mil toneladas. Uma das chaves deste processo é a unidade de produção de formas jovens em bioflocos, que acelerou a conversão de alevinos em juvenis.
A unidade de Santa Fé do Sul (SP) possui 18 tanques circulares com 60 m³, capazes de produzir 1 milhão/mês de alevinos. "Isso abastece toda a nossa produção atual", conta Renato Morandi, gerente de produção. Os custos associados, no entanto, são muito altos. O técnico estima que a instalação do sistema custou mais de R$ 500 mil e consome outros R$ 300 mil para funcionar. "Há gente aqui 24 horas porque o sistema não pode parar", explica.
Tudo para suportar as novas fases de expansão já programadas. De acordo com Davis, a capacidade produtiva em 2019 será quase duas vezes maior que a atual e a receita deverá chegar a R$ 300 milhões, cinco vezes o que a empresa faturou em 2016. E a coisa não para por aí. "Não queremos parar não, o objetivo é desenvolver a categoria. Queremos fomentar o consumo junto com o resto da indústria."
Confira o perfil dos investimentos atuais da Geneseas e de outras empresas da cadeia aquícola na edição #24 da Seafood Brasil.
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