Lagosta canadense a caminho do Brasil
A lagosta canadense (Homarus americanus), estrela de um almoço organizado ontem no hotel Hilton, na capital paulista, chegou para ficar.
23 de outubro de 2013
São Paulo recebeu ontem (22/10) a visita de quatro delegações das províncias da Costa Atlântica do Canadá (New Brunswick, Newfoundland e Labrador, Nova Escócia e a Ilha do Príncipe Edward), interessadas em estabelecer negócios com o Brasil. Mas quem parece que chegou para ficar é a lagosta canadense (Homarus americanus), estrela do almoço organizado ontem no hotel Hilton, na capital paulista.
Organizado pela Câmara de Comércio Brasil-Canadá e a Embaixada do país no Brasil, o evento reuniu mais de 150 empresários de setores como mineração, petróleo e gás, tecnologia e educação, mas o pescado se destacou ao integrar o menu do dia. A lagosta degustada pelos presentes foi fornecida pela Royal Star Foods e a Clearwater, empresa sediada em Bedford, Nova Escócia – principal pólo de pescado da região.
[caption id="attachment_2438" align="alignleft" width="290"] Angela Ruth dos Santos e Marcio Francesquine, da Embaixada do Canadá[/caption]
[caption id="attachment_2437" align="alignright" width="279"] Robert O'Sullivan (esq) e Ezequiel Navatta, representantes da Clearwater Seafoods no evento[/caption]
O vice-presidente de vendas para as Américas da Clearwater, Robert O’Sullivan, comentou com o Seafood Brasil que a empresa em breve terá seus rótulos aprovados pelo Dipes/Dipoa para exportar seus produtos diretamente ao País. “Estamos nos trâmites finais e imaginamos que até o fim do ano ela deverá estar autorizada”, relata. De acordo com Angela Ruth dos Santos, assessora de política comercial da Embaixada do Canadá no Brasil, o rótulo da Clearwater deve ser analisado pelo Dipes ainda este mês.
Tanto a lagosta viva quanto a congelada estão nos planos das companhias canadenses, que pretendem direcionar seus esforços aos restaurantes de alto padrão. “O Brasil tem 200 milhões de consumidores, em torno de 10 milhões podem consumir estes produtos”, explica Roger de Melo, da Royal Star Foods, a principal processadora de lagosta da Ilha do Príncipe Edward.
Esse potencial anima clientes brasileiros da lagosta viva, cuja importação foi autorizada no ano passado pelo governo brasileiro. Uma das pioneiras é a Lapesca, uma distribuidora de pescado paulistana que já possui autorização própria para importação da espécie viva. Outra empresa interessada é a Nordsee, que já importa vieiras do Canadá e também do Chile. “Importamos em torno de 4 contêineres de vieiras por ano”, relata Andréa Guardino Machado, supervisora de comércio exterior.
Veja mais detalhes sobre os produtos de pescado canadenses na próxima edição da revista Seafood Brasil.
Organizado pela Câmara de Comércio Brasil-Canadá e a Embaixada do país no Brasil, o evento reuniu mais de 150 empresários de setores como mineração, petróleo e gás, tecnologia e educação, mas o pescado se destacou ao integrar o menu do dia. A lagosta degustada pelos presentes foi fornecida pela Royal Star Foods e a Clearwater, empresa sediada em Bedford, Nova Escócia – principal pólo de pescado da região.
[caption id="attachment_2438" align="alignleft" width="290"] Angela Ruth dos Santos e Marcio Francesquine, da Embaixada do Canadá[/caption]
[caption id="attachment_2437" align="alignright" width="279"] Robert O'Sullivan (esq) e Ezequiel Navatta, representantes da Clearwater Seafoods no evento[/caption]
O vice-presidente de vendas para as Américas da Clearwater, Robert O’Sullivan, comentou com o Seafood Brasil que a empresa em breve terá seus rótulos aprovados pelo Dipes/Dipoa para exportar seus produtos diretamente ao País. “Estamos nos trâmites finais e imaginamos que até o fim do ano ela deverá estar autorizada”, relata. De acordo com Angela Ruth dos Santos, assessora de política comercial da Embaixada do Canadá no Brasil, o rótulo da Clearwater deve ser analisado pelo Dipes ainda este mês.
Tanto a lagosta viva quanto a congelada estão nos planos das companhias canadenses, que pretendem direcionar seus esforços aos restaurantes de alto padrão. “O Brasil tem 200 milhões de consumidores, em torno de 10 milhões podem consumir estes produtos”, explica Roger de Melo, da Royal Star Foods, a principal processadora de lagosta da Ilha do Príncipe Edward.
Esse potencial anima clientes brasileiros da lagosta viva, cuja importação foi autorizada no ano passado pelo governo brasileiro. Uma das pioneiras é a Lapesca, uma distribuidora de pescado paulistana que já possui autorização própria para importação da espécie viva. Outra empresa interessada é a Nordsee, que já importa vieiras do Canadá e também do Chile. “Importamos em torno de 4 contêineres de vieiras por ano”, relata Andréa Guardino Machado, supervisora de comércio exterior.
Veja mais detalhes sobre os produtos de pescado canadenses na próxima edição da revista Seafood Brasil.
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