Olimpíada do Rio pode gerar legado de consumo sustentável ao País

Olimpíada do Rio pode gerar legado de consumo sustentável ao País

04 de dezembro de 2013

Crédito da imagem: Divulgação


O Comitê Organizador da Olimpíada do Rio de Janeiro 2016 firmou um compromisso com o governo do Estado do Rio de Janeiro, que pretende garantir que todos os peixes e frutos do mar servidos nos principais restaurantes e, consequentemente, consumidos por atletas, jornalistas e organizadores durante os Jogos Olímpicos e a Paraolimpíada sejam certificados. Ou seja, tenham sido comprovadamente capturados seguindo práticas sustentáveis no Brasil.


O projeto estima servir 14 milhões de refeições durante os eventos. Quem vai certificar os produtos serão as entidades internacionais MSC (Marine Stewardship Council) e ASC (Aquaculture Stewardship Council). A proposta de certificação abrange 13 espécies de pescado.

Para Laurent Viguie, gerente da MSC no Brasil, a iniciativa, que segue o exemplo de Londres durante a organização da Olimpíada de 2012, "vai mudar completamente o 'panorama' de sustentabilidade no Estado do Rio", além de servir como inspiração para outros Estados brasileiros, em entrevista a BBC. 

Julie Duffus, Gerente de Sustentabilidade para o Comitê Organizador Rio 2016, disse ao The Fish Site: "Estamos ansiosos para trabalhar em parceria com a MSC e ASC para apoiar o trabalho respeitado que eles têm feito e continuam a fazer, com a pesca e piscicultura do Brasil. Isso irá garantir que o nosso atendimento não só melhora a indústria de alimentos local, mas melhora o padrão e deixa um legado duradouro e positivo pós Jogos para o país”.


Sustentabilidade brasileira


O governo aposta na aquicultura para atingir essa meta, apesar do método ainda é pouco disseminado em relação aos peixes de água salgada, segundo a assessoria do Ministério da Pesca e da Aquicultura que disse à BBC Brasil que acredita que a aquicultura "será uma grande aliada para garantir a sustentabilidade ambiental nos rios e oceanos ".


Outra opção para melhor a pesca sustentável é a instrução, ou seja, aumentar o conhecimento dos próprios pescadores, já que no Brasil a boa parte da pesca é artesanal e a maioria dos trabalhadores não sabe como minimizar o impacto de suas atividades.


Para melhorar e instruir a população, o governo pretende atualizar e modernizar o Guia de Consumo Responsável de Pescado, lançado em 2009 pela Unimonte, uma universidade de Santos (SP) em parceria com outras organizações e patrocínio da Petrobras.


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