Salmão deve continuar caro, diz Rabobank

Salmão deve continuar caro, diz Rabobank

01 de setembro de 2014

Crédito da imagem: Raniel Diaz


 O preço do salmão deve continuar alto nos próximos dois anos, essa é a opinião dos especialistas do Rabobank.  “Durante este período, a indústria de criação de salmão vai se concentrar fortemente em biossegurança, sustentabilidade, controle de custos, certificação e inovações tecnológicas", disse o analista Gorjan Nikolik  em relatório.

Essa expectativa é válida, mesmo com a proibição da Rússia com relação a importação do salmão norueguês e da UE, o que provavelmente irá criar mudanças comerciais de grande porte e volatilidade dos preços.  Apesar do forte crescimento no primeiro semestre de 2014, as restrições legislativas da Noruega e Chile limitam o crescimento da oferta de pescado, informou o relatório.


Na Noruega, o período de defeso é um problema. E o que mais impede o crescimento é o fato de que quase todos os produtores de salmão noruegueses estão atingindo o seu limite de produção legal. As providências na área estão sendo tomadas, a indústria norueguesa e os legisladores têm debatido se é necessário mudar a lei para aumentar os limites permitidos  de pesca, para assim possibilitar o crescimento do setor. Com base nisso, o crescimento da oferta norueguesa deverá variar entre 3% e 5% nos próximos três anos.


No Chile, a deterioração das condições sanitárias durante os últimos dois anos, juntamente com o aumento dos custos e as perdas financeiras dos produtores têm sido uma das principais razões para a desaceleração do crescimento. Entretanto, medidas tomadas pelos produtores e reguladores inverteram a tendência negativa. Investimentos em condições sanitárias transformaram a indústria chilena, que poderia surgir a longo prazo como a principal fonte de crescimento da oferta global de salmão.


Outra conclusão do Rabobank é que a sustentabilidade será um foco. “O investimento em biossegurança receberá prioridade e amplo financiamento, especialmente quando se trata de resolver os problemas na Noruega e no Chile. Além disso, existe o compromisso da Iniciativa de Salmão Global (GSI), que pretende que até 2020, o salmão de viveiro não será apenas uma proteína líder em termos de salubridade, mas também será um exemplo em termos de sustentabilidade e baixo impacto ambiental do processo de cultivo”, concluiu o analista.

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