Sofia 2018: aquicultura cresce em ritmo mais lento
Produção aquícola mundial em 2016 foi de 80 milhões de toneladas de pescado para consumo humano e 30,1 milhões de toneladas de plantas aquáticas
13 de julho de 2018
O Sofia 2018 indica que a aquicultura continua a crescer mais rápido que qualquer outro setor produtivo de alimentos, embora não mais a taxas dos anos 1980 e 1990 (11,3% e 10%, excluindo plantas aquáticas). A expansão anual declinou para 5,8% durante o período 2000 a 2016, embora crescimento acima de dois dígitos ainda aconteça em um pequeno número de países, principalmente na África de 2006 e 2010.
A produção aquícola mundial em 2016 foi de 80 milhões de toneladas de pescado para consumo humano e 30,1 milhões de toneladas de plantas aquáticas, bem como 37,9 mil toneladas de produtos não-alimentícios.
A criação de peixes gerou em torno de 54,1 milhões de toneladas no mundo em 2016, enquanto a produção de moluscos chegou a 17,1 milhões de toneladas, de crustáceos chegou a 7,9 milhões de toneladas e outros animais aquáticos representaram 938,5 mil toneladas.
A China, de longe o maior produtor de peixe cultivado em 2016, engordou mais do que o resto do mundo somado todos os anos desde 1991. A Índia, Indonésia, Vietnã, Bangladesh, Egito e Noruega vêm na sequência.
A contribuição da aquicultura para a produção global de pescado para alimentação atingiu 46,8%, saindo de 25,7% nos anos 2000. Sem a China, este percentual cai para 29,6% em 2016 e 12,7% em 2000.
No nível regional, a aquicultura respondeu por 18% de toda a produção na África, nas Américas e Europa, seguido por 12,8% na Oceania. A participação da criação de peixe na Ásia passou de 19,3% em 2000 para 40,6% em 2016.
Há dois anos, segundo a FAO, 37 países produziram mais peixe de cativeiro que de captura. Estes países representam quase a metade da população mundial. Já outros 22 países capturavam mais do que criavam em 2016.
A Fao faz uma ressalva sobre a qualidade dos dados. Em torno de 35% a 40% dos países produtores não reportaram dados com qualidade ou exatidão e a entidade calcula que eles representem 15,1% (12,1 milhões de toneladas) da produção total.
Este é um especial de quatro matérias sobre a versão 2018 do relatório State of The World Fisheries and Aquaculture (Sofia), publicado a cada dois anos pela Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação (FAO/ONU). Leia mais aqui no site Seafood Brasil e no 4º Anuário Seafood Brasil, cuja veiculação ocorrerá em agosto.
Baixe aqui a versão completa do Sofia 2018 em PDF (inglês e espanhol)
Baixe aqui o resumo do Sofia 2018 em PDF (inglês e espanhol)
Acesse aqui o site oficial do Sofia 2018.
A produção aquícola mundial em 2016 foi de 80 milhões de toneladas de pescado para consumo humano e 30,1 milhões de toneladas de plantas aquáticas, bem como 37,9 mil toneladas de produtos não-alimentícios.
A criação de peixes gerou em torno de 54,1 milhões de toneladas no mundo em 2016, enquanto a produção de moluscos chegou a 17,1 milhões de toneladas, de crustáceos chegou a 7,9 milhões de toneladas e outros animais aquáticos representaram 938,5 mil toneladas.
A China, de longe o maior produtor de peixe cultivado em 2016, engordou mais do que o resto do mundo somado todos os anos desde 1991. A Índia, Indonésia, Vietnã, Bangladesh, Egito e Noruega vêm na sequência.
A contribuição da aquicultura para a produção global de pescado para alimentação atingiu 46,8%, saindo de 25,7% nos anos 2000. Sem a China, este percentual cai para 29,6% em 2016 e 12,7% em 2000.
No nível regional, a aquicultura respondeu por 18% de toda a produção na África, nas Américas e Europa, seguido por 12,8% na Oceania. A participação da criação de peixe na Ásia passou de 19,3% em 2000 para 40,6% em 2016.
Há dois anos, segundo a FAO, 37 países produziram mais peixe de cativeiro que de captura. Estes países representam quase a metade da população mundial. Já outros 22 países capturavam mais do que criavam em 2016.
A Fao faz uma ressalva sobre a qualidade dos dados. Em torno de 35% a 40% dos países produtores não reportaram dados com qualidade ou exatidão e a entidade calcula que eles representem 15,1% (12,1 milhões de toneladas) da produção total.
Este é um especial de quatro matérias sobre a versão 2018 do relatório State of The World Fisheries and Aquaculture (Sofia), publicado a cada dois anos pela Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação (FAO/ONU). Leia mais aqui no site Seafood Brasil e no 4º Anuário Seafood Brasil, cuja veiculação ocorrerá em agosto.
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