Expansão no Alasca
Vê-se um 2021, tanto de salmão quanto de peixes brancos, com safras robustas e operações mais adaptadas às restrições pandêmicas
14 de dezembro de 2021
Por: Caroline Nascimento, trade & marketing manager do Alaska Seafood Marketing Institute (ASMI)
O mar está para peixe, especialmente no Alasca. Depois de um 2020 complicado, em que vimos a safra de salmão muito abaixo das expectativas e operações enfrentando dificuldades em meio ao auge da pandemia nos EUA, vê-se um 2021, tanto de salmão quanto de peixes brancos, com safras robustas e operações mais adaptadas às restrições pandêmicas.
A safra de salmão selvagem foi concluída com capturas 14% acima do projetado para 2021, com mais de 216 milhões de peixes capturados. O destaque vai para os quase 150 milhões de salmões pink (rosa ou rosado) capturados – essa espécie, de excelente custo-benefício, sempre é a estrela da safra em anos ímpares e não foi diferente em 2021.
Quanto à estrela dos peixes brancos, a verdadeira polaca do Alasca proveniente dos EUA teve cota de quase 1,5 milhão de toneladas estipulada para 2021, ligeiramente superior a 2020, separada em duas estações: a safra A, no 1º semestre; e a safra B, no segundo. Enquanto isso, o famoso primo da polaca, o bacalhau do Pacífico teve cota estipulada em quase 130 mil toneladas.
Outras espécies de peixes brancos e frutos do mar, como as variadas espécies de peixes planos e rockfish, sablefish/black cod e caranguejos, também tiveram boas cotas estipuladas, o que mantém as operações por todo o Alasca a todo vapor ao longo do ano.
Leia o artigo completo de Caroline Nascimento, trade & marketing manager do Alaska Seafood Marketing Institute (ASMI) no 7º Anuário Seafood Brasil de Produtos, Serviços e Conteúdo.
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