IPCA de janeiro recua, mas pescado registra alta
Varejo

IPCA de janeiro recua, mas pescado registra alta

Início do ano trouxe um cenário inflacionário moderado para o setor de alimentos

24 de fevereiro de 2025

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Em janeiro, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), do IBGE, registrou uma variação de 0,16%, a menor taxa para um mês de janeiro desde o início do Plano Real, em 1994 .O índice ficou 0,36 ponto percentual (p.p.) abaixo da taxa de dezembro (0,52% e o acumulado em 12 meses caiu para 4,56%. No entanto, o setor de alimentação e bebidas apresentou um aumento de 0,96%, com destaque para o segmento de pescado, que sofreu uma elevação de 1,71% no período.

 
Entre as espécies que mais contribuíram para a alta nos preços, destaca-se a dourada, com um aumento de 19,12% em janeiro. Outras espécies que registraram aumentos significativos incluem a tainha (5,13%), o caranguejo (4,12%) e o filhote (3,87%). 
 
Por outro lado, algumas espécies apresentaram redução nos preços. A palombeta liderou as deflações, com uma queda de 8,08% em janeiro. Outras espécies que registraram diminuições nos valores foram a anchova (-2,96%), a serra (-0,51%) e a castanha (-0,36%). 
 
Pescado segue estável
Conforme o IBGE, ao analisar o comportamento dos preços das proteínas animais, observa-se que o grupo de carnes teve um aumento de 0,36% em janeiro, enquanto aves e ovos registraram uma alta de 1,69%. Comparativamente, o pescado apresentou uma variação mais acentuada no mês, com 1,71%. No entanto, no acumulado de 12 meses, o segmento teve uma variação de apenas 0,15%, indicando uma estabilidade maior em relação às carnes (21,17%) e aves e ovos (7,84%).
 
Transportes e Alimentação continuam em alta
Os preços do grupo Transportes, subiram 1,30% e exerceram um impacto de 0,27 p.p. sobre o IPCA de janeiro, por influência das altas em passagens aéreas (10,42%) e ônibus urbano (3,84%).
 
O grupo Alimentação e bebidas teve seu quinto aumento consecutivo (0,96%) e contribuiu com 0,21 p.p. para o índice do mês. Nesse grupo, a alimentação no domicílio subiu 1,07%, influenciado pelas altas da cenoura (36,14%), do tomate (20,27%), e do café moído (8,56%). Por outro lado, os preços da batata-inglesa (-9,12%) e do leite longa vida (-1,53%) recuaram.
 
Já a alimentação fora do domicílio desacelerou de 1,19% em dezembro para 0,67% em janeiro. Tanto o lanche (0,94%) quanto a refeição (0,58%) tiveram variações inferiores às do mês anterior (0,96% e 1,42%, respectivamente).
 

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Créditos das imagem: Canva
 

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