Anuário PeixeBR 2023: peixes nativos avançam 1,8%
Aquicultura

Anuário PeixeBR 2023: peixes nativos avançam 1,8%

Resultado reverte a queda vista em 2021, quando foram produzidas 262.370 toneladas

27 de fevereiro de 2023

A produção de peixes nativos voltou a crescer e registrou 267.060 toneladas, o que representa avanço de 1,8% sobre as 262.370 toneladas de 2021. O resultado reverte a queda vista em 2021, quando foram produzidas 262.370 toneladas, um recuo de 5,85% em relação a 2020. 
 
Na ocasião, a associação explicou que vários fatores interferiram no segmento, como a regularização ambiental nos estados produtores, a necessidade de investimentos na infraestrutura de processamento e de insumos, além das dificuldades de comercialização impostas pela pandemia.
 
Nos anos anteriores, o segmento também não seguia bem. Em 2019, por exemplo, se manteve "estável" com 287.930 toneladas, um aumento de apenas 20 toneladas. Mas, sob o ponto de vista da produção e oferta de peixes nativos, o resultado foi considerado positivo, pois inverteu a tendência de queda verificada nos anos anteriores.
 
Conforme o Anuário da PeixeBR, um dos fatores responsá­veis por esse aumento da produção dos nativos é a inserção desses peixes em mais projetos que visam ampliar as opções da piscicultura brasileira. A partici­pação dos nativos na produção total do Brasil foi de 31,04%.
 
A maior parte da criação das espécies nativas está na Região Norte (53,7%), que produziu 143.500 toneladas em 2022. Na comparação com o ano anterior, o desempenho ficou praticamente estável, com redução de 0,2%. 
 
 
A Região Nordeste somou 56.580 toneladas e registrou crescimento de 5,4% na relação ano contra ano. Comple­tando a concentração da produção de nativos está a Região Sudeste, com 49.100 toneladas e redução de 0,3% entre 2022 e 2021.
 
Entre os estados, a liderança na produção de peixes nativos é de Rondônia, com 57.200 toneladas. Na sequência, uma mudan­ça entre a segunda e a terceira posições em relação aos dados de 2021: Maranhão (39.100 t) superou Mato Grosso (38.000 t). O quarto e o quinto nessa lista são, respectivamente, Pará (24.200 t) e Amazonas (21.300 t).
 
“O último trimestre de 2022, período de início das compras de ale­vinos para a safra de 2023, foi um pouco mais fraco em relação ao ano anterior, principalmente devido ao baixo preço pago ao produtor. Po­rém, uma boa Semana Santa em 2023 pode reverter esse quadro de baixa procura e retomar as compra”, explica Francisco Medeiros, presidente-executivo da PeixeBR.
 
No geral, a piscicultura brasileira atingiu 860.355 toneladas produzidas em 2022. O número representa um crescimento de 2,3% no ano passado, quando comparado a 2021. As informações são do Anuário 2023 da Associação Brasileira da Piscicultura (PeixeBR) divulgados nesta segunda-feira (27/02).
 
Créditos: Divulgação PeixeBR
 

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