Após ser envolvida em denúncia, tailandesa quer dar exemplo e reduzir em 20% a emissão de carbono
07 de julho de 2014
Crédito da imagem: evan p. cordes
A Tailândia está ganhando cada vez mais espaço no mercado de seafood e a sustentabilidade vem junto. O conglomerado Charoen Pokphand Foods anunciou que vai reduzir suas emissões de carbono em 20% até ao final de 2020, relata Pattaya Mail.
“Registaram-se progressos nas reduções de emissões de dióxido de carbono da indústria. Nós vamos investir nisso”, diz o vice-presidente Wirachai Rattanabanchuen em uma coletiva de imprensa.
De acordo com Wirachai, o projeto Carbon Footprint for Organizations (CFO) irá calcular a quantidade de gases de efeito estufa emitidos pela empresa de processamento de alimentos e outras atividades, incluindo a alimentação animal de fabricação, criação de animais, processamento de alimentos e transporte de produtos, como uma medida eficaz para reduzir as emissões de gases de efeito estufa, em resposta à gestão sustentável da empresa e estratégia de economia verde.
Objetivos do CPF são para minimizar os impactos ambientais associados a todas as atividades da empresa dentro de três anos e para reduzir as emissões de carbono em 20% até o final de 2020.
Denúncias
A novidades relacionadas a sustentabilidade vem logo depois de uma denúncia feita pelo The Guardian a respeito da empresa estar associada a trabalho análogo a escravidão, como já informou o Seafood Brasil.
As denúncias fizeram com que grandes varejistas como o Carrefour parassem de comprar os produtos provenientes da CP Foods. A empresa tailandesa já se pronunciou e disse que iniciou uma auditoria de todas as suas operações: "Nós nos comportamos de forma responsável e vamos utilizar o nosso peso comercial e influência para ajudar a conduzir a melhoria positiva. Estamos fazendo um bom progresso, mas nós estamos em um ponto de inflexão", disse a empresa em comunicado oficial.
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